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2ª Temporada

Promovendo a 2ª temporada de Fear the Walking Dead: Entrevista com Alycia Debnam-Carey e Frank Dillane

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A convite do AMC, nós tivemos a oportunidade de reencontrar e conversar com o elenco de Fear the Walking Dead em uma coletiva de imprensa para promover a segunda temporada da série. O evento aconteceu em Beverly Hills, Califórnia, no hotel Four Seasons, em Março. Jornalistas do mundo inteiro se reuniram para conhecer um pouco mais sobre a história do novo ano e dos personagens de cada um dos atores que se fizeram presentes. Abaixo você confere os detalhes das entrevistas com Alycia Debnam-Carey (Alicia Clark) e Frank Dillane (Nick Clark).

Vocês estão em um barco agora, Frank e Mercedes são jovens e bonitos, há alguma chance de algo acontecer nessa temporada?

Alycia Debnam-Carey: Frank [Dillane] e Mercedes [Mason] com certeza são pessoas bonitas. Nick e Ofelia vão ter algo?

Frank Dillane: Ainda não rolou nada.

Alycia Debnam-Carey: Não, ainda não. Eles definitivamente se provocaram um pouco.

Frank Dillane: Não sei. Acho que eles começaram algo e depois isso se perdeu…

Alycia Debnam-Carey: Sim, eu acho que eles perceberam que era muito cedo para isso acontecer, é meio confuso para nossa série porque tudo acontece em um pequeno período de tempo. A série é incrivelmente condensada e só estamos na primeira semana. Eles começaram a definir algumas coisas nos primeiros rascunhos dos roteiros que foram bem transformadoras e mudavam os personagens, a aparência física e características. Acho que eles perceberam que precisavam alongar as coisas um pouco mais.

Frank Dillane: Quanto tempo se passou desde que você conheceu Jack?

Alycia Debnam-Carey: Acho que se passaram uns…

Frank Dillane: Uma semana – estou pensando sobre isso, porque só faz uma semana que Gloria morreu.

Alycia Debnam-Carey: É, sei que todos têm…

Frank Dillane: Todos têm namorados novos.

Alycia Debnam-Carey: Tudo é muito condensado e está acontecendo em um pequeno período de tempo. É como se tivesse passado um bom tempo, mas todas essas feridas estão bem, bem frescas. Matt morreu porque houve um período de tempo na primeira temporada onde pulamos uns 9 dias. E acho que desce então, sei lá, somos muito ruins em falar exatamente quando foi, mas acho que foi tipo…

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Frank Dillane: É muito recente.

Alycia Debnam-Carey: Sim.

Frank Dillane: Muito recente.

O que você espera de sua personagem?

Alycia Debnam-Carey: O que eu espero dela? Espero ver uma jornada e tanto para ela, o que é uma resposta muito óbvia e peço desculpas por não ser a resposta mais profunda que pude encontrar, mas acho que o que mais se distingue entre a primeira e a segunda temporada com Alicia é que na primeira temporada ela era uma personagem bem observadora e reacionária. O ambiente que a cercava definia como ela reagiria. Mas ela nunca teve um objetivo claro como alguns dos outros personagens. Acho que nessa temporada começamos a ver que ela faz suas escolhas e se torna sua própria pessoa, porque ela é uma adolescente e agora precisa se tornar uma jovem mulher rapidamente nesse mundo sem lei. Acho que isso será bem interessante, e podemos esperar uma dinâmica interessante entre mãe e filha, o que estou bem empolgada para começar a explorar e para que as pessoas vejam. Algumas coisas bem femininas, porque eu sou uma mulher, então… (Risadas)

Frank Dillane: Há muito poder feminino.

Alycia Debnam-Carey: Sim, mas não quis dizer isso. É no sentido de descobrir, realmente explorar a dinâmica de mãe e filha. E Kim Dickens, que meio que lidera a série e o grupo de pessoas, é mãe de Alicia, será que ela vai pegar algumas características da mãe? Ela vai começar a tomar decisões que diferem, onde as alianças começam a se alinhar? Elas são pessoas diferentes ou ela vai se aliar a Madison? Acho que você não vê isso frequentemente, esse tipo de relação sendo explorada na TV ou em filmes. Acho que talvez o papel de pai-filho aconteça bem mais que mãe-filha porque esse tipo de relação é bem, bem complicado. Digo, minha mãe e eu somos tão próximas, mas qualquer filha e mãe sabem que há uma dinâmica interessante e eu estou bem animada por mergulhar nisso.

Em uma entrevista no ano passado, muitas perguntas foram sobre a constante comparação com The Walking Dead e como a série se igualaria. Agora sabemos que a estreia foi a mais bem sucedida da TV a cabo de todos os tempos. Vocês acham que está na hora de Fear the Walking Dead parar de ser irmã ou a história companheira e começar a conquistar seu próprio espaço?

Alycia Debnam-Carey: Sim, acredito que o melhor dessa temporada é que terá 15 episódios. Os 6 episódios da primeira temporada deram pouco tempo para gente estabelecer nossa própria série, para se separar da grande franquia matriarca. E agora finalmente temos 15 episódios para realmente explorar, estar com esses personagens e definir nosso próprio mundo. Acho que fizemos um ótimo trabalho na primeira temporada e eu amo que ela teve um aspecto cinemático que foi bem diferente da série original. Obviamente escolhemos um local e uma cor diferente. Todas essas pequenas coisas agora vão fazer um papel bem maior.

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Frank Dillane: Não acho que vamos abalar The Walking Dead e não acho que vocês querem isso. Acho que porque The Walking Dead estará no ar – não tenho a mínima ideia, mas eu vejo que ficará na televisão por um bom tempo – haverá algumas hibridizações dela, e está se tornando um gênero, acho que como um artifício. Também é um bom nome, “The Walking Dead”, sempre penso nisso.

Alycia Debnam-Carey: Alguém apontou para mim recentemente com essa coisa toda sobre nós estamos na água e chamarmos “Fear the Walking Dead”, se podia mudar o nome para “Fear the Swimming Dead” (Fear os mortos nadantes)? E eu falei “meu deus, você está absolutamente certo! Fear the Wading Dead (Fear os mortos que andam sobre águas)” [Risadas]. Mas não teria o mesmo tipo de impacto.

Frank [Dillane], de onde saiu essa imagem de Nick? Estava no roteiro ou esse visual foi proposital para você?

Frank Dillane: As roupas de Nick eram tudo que eu queria, aquela roupa do primeiro episódio se encaixou perfeitamente. Não foi uma ideia concebida como algo que simplesmente aconteceu de um jeito bem orgânico quando comecei a pensar sobre isso, as roupas de idoso. Sobre meu cabelo, eu sempre tive cabelo grande. Eu deveria cortar, e vou cortar, prometo que cortarei logo. Mas novamente meio que simplesmente aconteceu. Também achei interessante nunca saber como Nick vai aparentar, então ele sempre está com roupa dos outros. Nunca saberemos como ele vai se vestir.

Alycia Debnam-Carey: Você me contou uma boa teoria sobre refugiados quando escapam de algum lugar, eles vestem roupas porque não tem mais um lar, e continuam vestidos porque isso se torna parte de suas identidades quando estão desabrigados.

Frank Dillane: Também, as roupas e os sapatos são sempre as primeiras coisas que encontro pra um personagem, então não foi concebido, veio organicamente.

Em filmes de terror, a linha entre assustador e engraçado é sempre embaçada. Gostaria de saber se vocês já encontraram humor no que fazem e se já houve algum momento durante as filmagens da segunda temporada onde começaram a rir ou não conseguiam evitar de ver humor na situação onde há zumbis, água e barcos e…?

Frank Dillane: Com certeza. Sempre tinha um zumbi me fazendo cócegas, sempre me pegam.

Alycia Debnam-Carey: Sim.

Frank Dillane: Todas as coisas gores como sangue e tudo isso pode ser engraçado de filmar, eu suponho.

Alycia Debnam-Carey: E porque tudo é falso no set, se torna engraçado rapidamente. O ambiente é surpreendentemente leve porque é tão extraordinário, é bem bizarro e com certeza há muita risada no set. Mas se referindo à série em termos de cenas e roteiros, tivemos que encontrar onde colocar momentos leves e divertidos porque às vezes ela atola no peso da situação, na realidade disso. Acho que The Walking Dead faz muito bem isso de encontrar uns momentos leves.

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Vocês têm alguma cena favorita nessa temporada que podem explicar para nós?

Alycia Debnam-Carey: Uma cena favorita? Não consigo dizer se tenho. Houve momentos bem, bem ótimos. Na verdade, teve uma cena no quinto episódio que gostei muito, é a primeira do episódio e se desenvolve em volta de uma carne sendo cozido, o que soa bastante estranho, mas eu gostei bastante daquela cena.

Frank Dillane: Não sei. Gostaria de ver as cenas que não faço parte também, só ontem que fui assistir pela primeira vez o primeiro episódio, e é ótimo ver o que os outros fazem também.

Alycia Debnam-Carey: Sim, o que todos os outros fazem quando não está por perto, e ver quão ótimos todos são. Estou constantemente me surpreendendo.

Frank Dillane: Eu tenho uma cena favorita, mas é muito cedo para contar porque é do final da temporada e não quero dar spoiler.

Quero saber sobre os fãs da série que frequentam convenções e fazem cosplay. Presumo que vão começar a se vestir como seus personagens, se é que já não fizeram isso, e vocês terão figuras de vinil, lancheiras e estampas, etc. O que vocês já encontraram desse mundo até agora e qual foi a experiência mais estranha? Quão esquisito é ter coisas como figuras de vinil?

Frank Dillane: Ainda não vi nenhuma figura de vinil. Já temos alguma?

Alycia Debnam-Carey: Acho que não. Ainda não tive experiência sobre isso nessa série. Tivemos que fazer essa coisa estranha onde nos colocaram em uma pequena plataforma com um monte de câmeras nos cercando e tiram muitas fotos para nos medir para que possam fazer esses pequenos bonecos estranhos, mas ainda não tive muito disso. E também em termos de fãs, a primeira temporada chegou e se foi muito rápido e teve um grande impacto, espero que enquanto a segunda temporada estiver no ar encontraremos um tipo de momento. Já tive algumas experiências estranhas com fãs em outras séries. Descobri ontem que alguém tem uma tatuagem de uma personagem minha, é meu rosto, de verdade.

Frank Dillane: No rosto do fã. [Risadas]

Alycia Debnam-Carey: Fiquei tipo, ai meu deus.

Frank Dillane: Eu também não tive muitas experiências, todo mundo sempre é bem legal quando conhecemos, não aconteceu nada…

Alycia Debnam-Carey: Não aconteceu nada louco.

Frank, agora que você faz parte da família de Walking Dead, como a conexão dos fãs a essa franquia difere ou é semelhante aos fãs conectados com Harry Potter?

Frank Dillane: Não sei, nunca me envolvo muito nisso. Tento não me envolver em pensar muito sobre coisas, não tenho Twitter ou Bebo [Risadas] eu não sei se eles se diferem. Eu sempre gostei dos meus fãs, não tenho certeza se é um tipo de pessoa que assiste a essa série ou a Harry Potter, se eles são similares ou não, e é uma coisa estranha. Não pensei muito sobre isso para dar algum tipo de resposta inteligente sobre isso. Similaridades, não sei há alguma similaridade?

Alycia Debnam-Carey: Você fez Harry Potter há um bom tempo, quando era bem mais jovem, e foi bem antes da loucura que é o Instagram e o Twitter.

Frank Dillane: O estranho são as fotos. Estava pensando nisso ontem, você tem que tirar fotos com as pessoas toda hora, como andando na rua. Tenho uma expressão de feriado sempre, ainda não descobri a diferença entre os tipos de expressão, é bem estranho.

Alycia Debnam-Carey: Estranho é quando alguém chega perguntando se pode tirar uma foto de você, e você questiona se estará na foto comigo ou só vai tirar uma foto minha? Por que? Você pode ver fotos minhas em qualquer lugar. Isso é algo bem estranho.

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Aparentemente, alguns atores do elenco de The Walking Dead tiveram um tipo de reação ao gore e pararam de comer carne vermelha. Estar cercado de gore teve algum efeito em vocês ou construiu uma tolerância a coisas nojentas?

Alycia Debnam-Carey: Construiu uma tolerância maior em mim, eu comecei sendo uma pessoa que se enjoa fácil. Quando li o roteiro fiquei enjoada só de imaginar. Mas eu desenvolvi muita tolerância. É meio engraçado quando estamos filmando, é meio absurdo. Você tem um zumbi jogado no chão e depois coberto por sangue com suas entranhas abertas, de repente ele levanta e anda por aí, pega um cafezinho. É bem absurdo.

Frank Dillane: Sim, provavelmente estou bem menos enjoado agora com o terror. Não sei.

Afetou a dieta de vocês?

Alycia Debnam-Carey: Não.

Frank Dillane: Nunca afetou minha dieta, eu continuo sendo uma pessoa que só come carne de peixe.

Alycia Debnam-Carey: Você não come só peixe.

Frank Dillane: Sou sim. [Risadas]

Alycia, você falou um pouco sobre sua história da tatuagem, mas considerando os eventos recentes relacionados com a saída de sua personagem da outra série [The 100] e o tipo de fúria que cercou essa saída, isso mudou como você lida com seus personagens agora que você meio que aprendeu uma lição sobre o quanto você significa para as pessoas, especialmente em uma série onde os personagens frequentemente saem sem cerimônia?

Alycia Debnam-Carey: Sim, foi uma reviravolta bem inesperada. Eu nunca esperei que esse personagem se tornasse um tipo de ícone. Mas, que tipo de poder incrível que isso tem, grupo de pessoas e linhas históricas, e acho que tenho um respeito novo por narrativas e pelo mundo dos cabelos, maquiagens e fantasias, e como uma verdadeira colaboração pode trazer para vida uma personagem tão incrível. Acho que uma das coisas que foram um confronto foi a percepção de que você não possui um personagem. Não é como se você fosse aquela pessoa, mas seu rosto está nela e você faz parte dela, retratando isso, mas em algum ponto há uma linha onde para de ser seu e outras pessoas criam uma boneca, ou se vestem como, ou são apegadas a ela, e elas te veem como aquele personagem que não é completamente seu. Isso vem sendo uma descoberta interessante para mim. Tenho colocado bem mais foco ao desenvolver um personagem agora que sei como o verdadeiro processo de criar um personagem funciona, especialmente para alguém como Lexa e ver essa reação das pessoas.

Agora que vocês gravaram a primeira temporada e a maioria da segunda, já pensaram no que fariam num apocalipse zumbi?

Alycia Debnam-Carey: Sempre perguntam isso pra gente.

Frank Dillane: Isso é um enigma para mim, eu simplesmente não sei.

Alycia Debnam-Carey: Sim, eu nunca tenho uma resposta boa.

Frank Dillane: Não sei, acho que cavaria um buraco, como um sistema no subsolo, mas aí pensei direito, e se os mortos saíssem de seus túmulos? Isso significa que o chão está cheio de…

Alycia Debnam-Carey: Esqueletos.

Frank Dillane: “The Digging Dead.” (Os mortos escavados) [Risadas]

Alycia Debnam-Carey: “The Digging Dead”. Sempre nos perguntam isso e eu respondo coisas idiotas como “Teria um bom lápis de sobrancelha.” [Risadas] assim, se for pra passar por isso, que eu tenha boas sobrancelhas pelo menos. Você pega as coisas práticas porque precisa delas, e pensei em talvez pegar meias de escalada porque meu pé fica frio. [Risadas]

Frank Dillane: Essas meias podem ficar semanas sem serem lavadas.

Alycia Debnam-Carey: Sim, podem ficar semanas e também você pode usá-las sem sapatos que funciona muito bem.

Frank Dillane: Isso é verdade. Meias de escalada.

Alycia Debnam-Carey: Meias de escalada.

Alycia, você nos disse um pouco sobre sua personagem mais cedo. Frank, você pode nos contar o que os fãs podem esperar de Nick? Ele é um cara tão intrigante em sua relação com Victor também. Você pode falar, ou dar alguma dica, sobre onde ele está indo?

Frank Dillane: É difícil. Não posso dizer para onde sua relação com Victor está indo. Eu confio em Victor. Nick confia em Victor implicitamente, só porque ele salvou sua vida. Então a relação é essa. Espero muito que a jornada de Nick seja uma espiritual, quero saber o que está acontecendo. Se os mortos estão saindo de suas lápides, o que isso significa? Esse é o fim do mundo, o Dia do Julgamento? O que está acontecendo? Acho isso interessante sobre Nick, assim como a ideia do que são os mortos.

Alycia Debnam-Carey: E ele realmente começa a investigar.

Frank Dillane: Sim, sim, e a abordagem diferente no gênero, a ideia do que é um zumbi e como eles deveriam ser tratados.

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Vocês filmaram muito no mar. Alguém ficou enjoado, e quais são os desafios de filmar no mar?

Alycia Debnam-Carey: Nós nunca ficamos enjoados porque o barco é bem estacionário, tivemos muita sorte com isso. É um tanque bem largo, mas fica parado. E a equipe que temos, porque filmamos muitas histórias incríveis lá embaixo, a equipe da água e os que equipam o barco e mexem em todo o cenário são incríveis. Eles passaram 12 horas em águas congelantes e conseguiram não sentir frio. Não sei sobre os desafios, o que você…

Frank Dillane: Do barco?

Alycia Debnam-Carey: Sim.

Frank Dillane: Não dá para ver nada na água, então as marcações estão sempre se movendo e o barco precisa virar por inteiro toda vez que mudamos os ângulos, e isso pode levar um tempo.

Alycia Debnam-Carey: Também estamos cansados de se encharcar de água o tempo todo.

Frank Dillane: Sim.

Alycia Debnam-Carey: Eu me mantive seca e ótima.

Vocês trabalham com El Maestro Rubén Blades, vocês são familiarizados com a música, e aprenderam algo de Espanhol por estar em Baja?

Alycia Debnam-Carey: Bem pouco de Espanhol. Só consigo pedir meu café da manhã. [Risadas] Tentamos falar em espanhol, mas claro que todos querem falar em inglês com a gente. Eu fico “não, eu quero aprender”.

Frank Dillane: Eu sei, sou terrível. Tenho que comprar um livro de frases.

Alycia Debnam-Carey: Comprei um e ainda não consegui usar. Estamos tentando, mas assim que voltarmos para Los Angeles esqueceremos tudo bem rápido se não continuarmos treinando.

Frank Dillane: Sobre Rubén, com certeza estou me familiarizando mais e mais.

Alycia Debnam-Carey: Ele é como uma estrela do rock lá.

Frank Dillane: Não se preocupe com Rubén Blades.

Alycia Debnam-Carey: Sim.

Frank Dillane: Sim, ele tem letras bem bonitas. Procurei por traduções, as letras realmente são muito, muito bonitas.

Frank, gostei muito da cena embaixo do mar no primeiro episódio, você pode falar um pouco sobre como foi filmar isso, e você gosta de água ou tem medo? Como foi isso? Se sentiu confinado?

Frank Dillane: Sou tranquilo com água. Aquela cena em específico foi difícil em termos de ângulos de câmera, marcações e iluminação, além da tela verde, então as coisas ficam bem técnicas quando se está embaixo d’água. Lembro que essa cena levou um tempo para ficar pronta. A água ficava entrando no meu nariz, mas pelo menos ficou bem bonita. Aquela cena ficou muito boa, mas o diretor Adam Davidson é ótimo com essas belas cenas.

Alycia Debnam-Carey: Cenas maravilhosas, ele realmente faz com que essas cenas respirem.

Frank Dillane: Sim, tudo isso foi trabalho de Adam Davidson.

Alycia Debnam-Carey: O que é muito importante, e ficou bem bonita naquela tela grande, foi um momento UAU!

A segunda temporada de Fear the Walking Dead estreia no AMC Brasil no dia 10 de Abril, às 22h.

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2ª Temporada

Revisitando a 2ª Temporada de Fear the Walking Dead

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Atenção! O seguinte artigo tem caráter recapitulativo da 2ª temporada de Fear the Walking Dead. Dessa forma, há uma forte carga de SPOILER do segundo ano da série. Se você ainda não assistiu ou está assistindo, tenha ciência que dar continuidade a leitura é assumir o risco de informações não desejadas.

No mês passado – janeiro de 2019 – começamos uma saga que se estenderá até abril e que visa relembrar cada uma das temporadas de Fear the Walking Dead, antes da estreia de seu quinto ano (programado para junho).  O artigo que descreve as motivações gerais, os antecedentes e resume cada um dos episódios pode ser conferido clicando aqui.

Bem, fevereiro está em seu último dia e com isso a responsabilidade com o compromisso urge. E aqui estamos nós para trazer para você a recapitulação da segunda temporada de Fear the Walking Dead. Tais artigos servem tanto para aqueles que não acompanhavam a série e resolveram assisti-la apenas a partir do quarto ano (que foi responsável por um reboot) como para quem está por aqui desde o episódio Piloto, mas necessita refrescar a memória.

O segundo ano da série segue exatamente de onde a primeira temporada findou e traz uma inovação para o Universo Zumbi de Robert Kirkman, já que grande parte da temporada é filmada dentro de um iate em alto mar e demonstra para a audiência como o apocalipse se desenrola em um cenário totalmente afastado do rotineiro.  Além disso, a série preserva a ideia de drama familiar, explorando as complicações vividas na família Salazar após a morte de Griselda e em como Chris e Travis curam as feridas deixadas após a morte de Liza.

A segunda temporada é tida como uma das mais lentas em desenvolvimento, mas é também a que mais apresenta enredos em seus quinze episódios. São tantos momentos e cenários diferentes, além de diversos conflitos com grupos inimigos, que parece que resumiram três anos em um.

Monstro

O episódio que deu o pontapé inicial na 2ª Temporada prometia cenários inexplorados por Kirkman.

Monstro (Monster) foi um episódio escrito por Dave Erickson e dirigido por Adam Davidson. Em audiência, manteve números bastante próximos aos do final da primeira temporada, alcançando 6,67 milhões de espectadores na sua disponibilização original. Foi ao ar em 10 de abril de 2016.

Los Angeles está sendo destruídas por bombardeios da Guarda Nacional após a ativação do código cobalto. Nick, em um bote salva vidas, leva Daniel e Ofelia para o iate de Victor Strand.  Quando retorna para buscar Madison, Travis e Chirs que haviam ficado na praia, o jovem Manawa se nega a abandonar o corpo da mãe. Assim, eles levam o cadáver junto para o Abigail.

Quando todos já estão sob o iate, Madison e Alicia observam uma embarcação próxima naufragando e se inclinam a ajudá-los, mas Travis e Strand alertam sobre os riscos que o novo mundo pode oferecer. Para tentar manter Alicia disposta nas boas ações, o padrasto lhe confere a função de utilizar um rádio para tentar comunicação com algum possível sobrevivente. É assim que ela começa a conversar com um rapaz chamado Jack que informa estar em um barco que está afundando com seu irmão. Ela passa a informação para o patriarca Manawa e implora que eles ajudem o novo conhecido. No entanto, Strand se nega a prestar qualquer tipo de socorro. Nesse meio tempo, Abigail passa por outra tripulação marcada por tiros sem nenhum sobrevivente, ao seu redor o mar está repleto de infectados boiando na água oceânica.

O velório de Liza é feito, em respeito a sua memória e para tentar manter a humanidade do grupo, entretanto, Chris se frusta com a situação e atira o corpo da mãe em alto mar. Todos ficam bastante abalados com a situação. Após isso, Chris se atira na água, mas é salvo por Nick.

Ao olhar no radar, Strand constata que há alguma coisa se aproximando deles.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Monster”.

Todos nós Caímos

Um episódio que demonstra a queda de uma família.

Roterizado por Kate Barnow em conjunto com Brett C. Leonard, o episódio Todos Nós Caímos (We all fall down) foi dirigido por Adam Davidson atingiu 5,58 milhões de americanos. Foi ao ar em 17 de Abril de 2016.

Temendo que a embarcação que o radar apontou seja uma ameaça, o grupo ancora o iate próximo a um farol que viram durante a noite. Madison, Travis e os filhos descem na ilha ao verem que existem moradores no local. Enquanto isso, Daniel e Ofelia ficam com Strand no Abigail.

Na ilha reside uma família composta por George, Melissa, Seth, Willa e Harry. Nick, ao conhecer os integrantes da casa confessa para a irmã que sente que existe algum problema não aparente envolvendo aquelas pessoas. De manhã, ele se voluntaria a ir junto com Seth – o filho mais velho – fazer a limpeza das cercas, matando os infectados que se acumulam ali. Enquanto isso, Travis auxilia o patriarca da família a erguer novas barreiras para isolar ainda mais a ilha do contato externo. Madison, que continua na casa, tem uma conversa com Melissa, que lhe pede um favor bastante curioso: levar os dois filhos mais novos embora com ela no iate, justificando ser mais seguro para as crianças. Sua motivação a esse pedido se dá pelo fato de ela ter uma doença e que o marido e o filho mais velho não teriam predisposição de sair da ilha.

Enquanto Melissa entrega pertences dos filhos para Madison, Harry vem avisar a mãe que Willa está tendo um comportamento estranho. Ao chegarem no quarto, a garota está morta e uma discussão começa a afetar a família, com Melissa acusando Georgie de ter deixado pílulas (que mais cedo foram vistas por Nick que partiu a acreditar que o patriarca iria matar toda a família) ao alcance das crianças. Willa se reanima e ataca a própria mãe, que é mordida.

No meio tempo em que essa trama se desenvolve na ilha, Daniel demonstra não ter muita confiança em Strand e começa a vasculhar seus pertences no Abigail. É assim que ele encontra um revólver e um mapa do México, enquanto ouve Strand atender uma ligação e dizer que em pouco tempo estaria chegando no ponto determinado. Tudo isso desperta ainda mais as dúvidas que Salazar possui quanto ao verdadeiro caráter de Strand.

Com a situação confusa na ilha, Travis e Madison resolvem voltar para o Abigail levando com eles o pequeno Harry. Entretanto, quando o iate está prestes a dar partida, Seth chega no local apontando uma arma para todos e pedindo o irmão de volta. Daniel se prepara para matar o jovem, mas Madison acaba cedendo e deixando que o pequeno menino fique com o irmão. Abigail parte enquanto a matriarca dos Clark observa Seth e Harry voltando pelo pier enquanto Melissa reanimada vem em suas direções. Seth pede para que Harry fique acenando para Madison, enquanto, ao fundo, decreta a morte de sua mãe.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “We All Fall Down”.

Ouroboros

O cruzamento da série e dos websódios.

Com direção geral de Stefan Schwartz e roteiro de Alan Page, o terceiro episódio do segundo ano foi ao ar em 24 de Abril de 2016 e alcançou números ainda mais baixos que seu antecessor, tendo audiência de 4,73 milhões de espectadores nos Estados Unidos.

Abigail apresenta problemas em seu motor, e Travis se engaja no conserto. No interior da sala de comando, Madison e Strand discutem as descobertas de Daniel quanto ao destino final do iate, e Strand revela que estão seguindo para a Baixa Califórnia, estado mais setentrional do México.

Daniel, Alicia, Nick e Chris ao verem que na praia há destroços de um acidente de avião, resolvem investigar a localidade para encontrar suprimentos e medicamentos para Ofelia que ainda está ferida no ombro após um disparo feito por seu ex-namorado ainda na primeira temporada. Chris acha um sobrevivente da tragédia, mas constata que ele foi mordido nas costas e assim, decide por matá-lo. Enquanto isso, Nick descobre que se se cobrir com o sangue dos infectados, consegue passar despercebido por eles.

Quando uma horda de mortos invade a pequena praia onde estão, o reduzido grupo de sobreviventes precisa lutar por suas vidas e conseguem o auxílio de Alex (que trocou de nome entre o websódio e a série) e Jake que são remanescentes do avião. Após dominarem novamente o controle da situação, partem de volta para o Abigail com os dois novos aliados.

No iate, Strand se enfurece com a presença de pessoas novas e o grupo de adultos entra em discussão sobre a permanência ou não de Alex e Jake (que está febril) sobre a embarcação. Depois de toda a divagação do assunto, Madison coloca os dois sob um bote salva-vidas e os amarra ao Abigail para que sejam arrastados por ele até chegarem novamente em terra firme. Ao final do episódio, Strand vai até a corda que prende os dois a eles e a rompe, abandonando Alex e Jake em alto mar.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Ouroboros”.

Sangue nas Ruas

Nick usa a técnica recém descoberta para se livrar do indesejado.

Sangue nas Ruas (Blood in the Streets) marcou a quarta semana do segundo ano do spinoff de The Walking Dead. Dirigido por Michael Uppendahl e escrito por Kate Erickson, o episódio que foi ao ar em 01 de Maio de 2016, contou com audiência de 4,8 milhões.

O episódio trabalha a dinâmica de presente e passado, trazendo flashbacks da vida de Victor Strand e esclarecendo um pouco mais sobre suas motivações ao encaminhar Abigail para o México.

Strand, no presente, envia Nick para a terra com a missão de encontrar um velho conhecido seu. É nesse episódio que vemos Nick desenvolvendo ainda mais a técnica de se cobrir com o sangue dos infectados. Lá ele conhece o amigo de Victor, Luis, e o guia até o iate.

Enquanto isso, pessoas chegam até o Abigail, sendo que uma delas é uma mulher grávida. Entre eles está Jack, o rapaz com quem Alicia havia falado anteriormente por rádio. Assim, eles se revelam piratas e rendem o grupo, os prendendo no interior do local e levando consigo Alicia e Travis. Victor, que estava escondido, ao perceber a situação tenta fugir com um bote salva-vidas, mas, com disparos, os piratas o fazem naufragar.

Nick e Luis chegam no iate e conseguem reverter a situação, matando duas pessoas e deixando um terceiro ferido. O grupo toma o homem ferido como refém para mais tarde o utilizar como moeda de troca por Alicia e Travis. Madison resgata Strand que continuava a boiar em alto mar.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Blood in the Streets”.

Aprisionados

O episódio trouxe um momento crucial para a liderança de Madison.

Aprisionados (Captive) é o episódio de número cinco da temporada e traz o roteiro de Carla Ching ganhando vida através da direção de Craig Zisk. Foi ao ar em 08 de Maio de 2016 e alcançou 4,41 milhões de espectadores.

Enquanto Alicia é tratada como uma nova integrante do grupo pirata de Jack, Travis está preso em uma cela. No local, o Manawa vê Alex que lhe diz que passou as informações necessárias para os homens daquela embarcação acharem o iate de Strand quando Jake morreu e ela foi encontrada por eles.

No Abigail, Chirs acaba atirando no rosto do refém e revela para Madison que o homem está se transformando. Assustada com o comportamento do enteado, Madison procura Daniel para que eles pensem o que poderão fazer, já que não possuem mais o objeto de troca. Daniel então cobre a cabeça do infectado e diz para que Madison o leve daquela forma até os piratas.

Lá, Madison consegue fazer a troca. Quando os piratas tiram o capuz do seu homem, ele os ataca, mordendo o líder do grupo. Enquanto isso, no alto da embarcação, Alicia conversa com Jack e diz que não poderá ficar ali com ele, pulando no mar e sendo resgatada pela mãe.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Captive”.

Sicut Cervus

A mistura de fanatismo religioso e apocalipse zumbi.

Com direção de Kate Dennis e roteiro de Brian Buckner, Sicut Cervus foi exibido originalmente em 15 de Maio de 2016 e acompanhado por 4,49 milhões de pessoas nos Estados Unidos.

Strand precisa negociar com militares mexicanos para ter permissão de ingressar no território mexicano, mas um tiroteio se inicia, deixando dois militares e Luis mortos. Chegando em terra, o grupo encontra uma igreja e são atacados por alguns infectados. Madison é derrubada com um deles em cima de seu corpo ficando desacordada, enquanto Chris vê a cena e não move um dedo sequer para tentar auxiliar a madrasta, porém, Alicia vê sua mãe em perigo e mata o infectado.

O grupo chega a uma espécie de fazenda e são recebidos por Celia –  mãe de Luis, que imediatamente pede que todos entreguem suas armas. Strand revela o motivo de estarem ali: tanto o barco, como aquela fazenda, pertencem a um homem chamado Thomas Abigail, que está no local e é namorado de Victor. Ao encontrá-lo sobre uma cama, Strand descobre que o amor de sua vida foi mordido e está prestes a morrer.

Alicia interpela Chris  sobre o que aconteceu na igreja e ele pede para ela não contar a ninguém. Contudo, temendo o pior, Alicia revela a história à Madison. Madison diz a Travis que Chris tem agido de forma estranha e pode não estar bem.

Enquanto isso, Daniel descobre que Celia mantém alguns amigos e membros de sua família infectados presos na adega do local.  E, no mesmo momento, a administradora da fazenda de Thomas tem uma conversa amigável com Nick, que tenta consolá-la pelo fato de Luis estar morto, mas Celia revela que ela crê que os infectados são apenas uma elevação humana concedida por Deus e por isso, eles precisam respeitá-los e ansiar pelo momento em que forem selecionados para o mesmo tipo de evolução.

Madison decide dormir com Alicia naquela noite, já que está preocupada com a segurança da filha, mas quando um tiro é dado no calar da noite, ambas acordam e se deparam com Chris nos pés da cama segurando uma faca. O tiro, na verdade, foi dado por Strand que teve que colocar um fim no sofrimento de Thomas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Sicut Cervus”.

Shiva

Divisões e problemas são construídos.

Atingindo o marco de 4,49 milhões de espectadores, Shiva é o episódio que divide a primeira leva da história antes do hiato. Foi ao ar em 22 de Maio de 2016, tendo roteiro de David Wiener e direção de Andrew Bernstein.

Quando Celia descobre que Strand impossibilitou que Thomas se reanimasse, expulsa todos do local. Enquanto isso, após quase esfaquear Alicia e Madison, Chris desaparece e é procurado por Travis. Daniel começa a ter pesadelos e agir estranhamente, convocando Ofelia para que fujam do local. Nesse caminho, ele ataca alguns dos homens de Celia, os matando. Por fim, acaba sendo rendido e amarrado em uma espécie de porão.

Nick se cobre novamente de sangue e traz Luis reanimado para Celia. O ato do garoto é suficiente para que a mulher mude de ideia e conceda a todos, com exceção de Strand, a possibilidade de se manterem no local. Vendo a ligação do filho com Celia, Madison fala com Nick sobre sua disposição a explorar os mortos e pede para que ele fique longe da administradora da fazenda Abigail. Depois, a mulher leva Madison para a adega e lhe mostra os infectados que mantêm presos. Assustada e inconformada, Madison acaba prendendo Celia dentro da cela que abriga os mortos.

A pedido de Madison, Nick procura por Travis e Chris, mas quando os encontra, Travis diz que eles não voltarão, pois Chris precisa de ajuda, portanto ficará ao seu lado. Daniel começa a ter alucinações com sua falecida esposa, onde conversam sobre Ofelia. Ele consegue se soltar, caminha até a adega e coloca fogo no local, se espalhando pela casa inteira.

Strand – que havia ido embora após as ordens de Celia – reaparece em uma caminhonete e resgata Madison, Alicia e Ofelia. A matriarca da família Clark procura por Nick e o encontra vagando coberto de sangue. Ele diz que não irá com eles, pois Celia estava certa sobre os vivos serem os verdadeiros monstros. As famílias Manawa, Clark e Salazar encerram o episódio separadas e dando a entender que tanto Celia quanto Daniel foram consumidos pelo fogo.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Shiva”.

Grotesco

A chegada de novos personagens marca o episódio.

Andando sozinho pelas ruas mexicanas, Nick acaba encontrando uma pequena cidade e resolve se abrigar em uma casa que parece estar vazia. No meio da noite, no entanto, uma mulher e sua filha o expulsam do local e ficam com sua mochila de suprimentos. Ao amanhecer, Nick encontra alguns carros parados na estrada e vê um rádio no interior de um dos veículos, um jipe surge no horizonte, no entanto, interrompe a tentativa de Nick em resgatar o objeto e três homens são vistos por ele.

Um desses homens mata um senhor de idade que estava agonizando dentro de um dos carros sem pestanejar. Nick se assusta com a agressividade deles. Ele consegue fugir pelo deserto e descansa encostado num antigo carro. Flashbacks mostram momentos de sua vida antiga com sua namorada Gloria e reconstrói o momento em que Madison lhe fala que seu pai estava morto.

Ainda dormindo, Nick é atacado por dois cães que mordem sua perna o deixando ferido. Por causa do latido dos animais, uma horda se aproxima e Nick se vê obrigado a se esconder sobre um dos carros. Os cães atacam o grupo de infectados e acabam sendo devorados. Os mortos seguem para cima de Nick, porém o som de um buzina ao longe desvia sua rota. Ele decide se cobrir de sangue e andar no meio deles quando novamente encontra os três homens, que dessa vez, começam a eliminar os zumbis. Não conseguindo vencê-los, os três são devorados.

Exausto, desidratado e ferido, Nick cai na estrada e é visto por três pessoas em cima de um morro. Dois homens querem ajudá-lo, porém a mulher se recusa. Nick se alegra em apanhar água da chuva com a boca e pela manhã  e encontra uma farmácia onde procura curativos para sua ferida. Os dois homens e a mulher chegam e lhe oferecem ajuda. Eles o levam até uma comunidade onde um médico cuida de seu ferimento. Por fim, Nick se alegra em ver crianças jogando bola e se junta a eles.

O enredo desse episódio focado em Nick foi escrito por Kate Barnow e dirigido por Daniel Sackheim. Grotesco (Grotesque) marcou o retorno da temporada em 21 de Agosto de 2016 e foi assistido por 3,86 milhões de espectadores.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Grotesque”.

Los Muertos

Nick está em Tijuana.

Los Muertos é um episódio que insere uma nova comunidade cheia de ideologias e princípios no que concerne o apocalipse zumbi e também traz o desdobramento da história de Madison, Strand, Alicia e Ofelia após fugirem da fazenda Abigail. Escrito por Alan Page e dirigido por Deborah Chow, Los Muertos teve audiência de 3,66 milhões de pessoas e foi exibido em 28 de Agosto de 2016.

Chegando à comunidade de Luciana nas proximidades de Tijuana, Nick fica bastante assustado ao ver um homem que havia sido mordido por um infectado ser expulso do local. A mulher explica que as pessoas infectadas são utilizadas para um bem maior: constituir uma espécie de muro de infectados que acaba por proteger os limites da comunidade. O líder da comunidade de Luciana, Alejandro, explica a Nick como os mantém unidos, dizendo que a praga dos infectados é apenas um teste de Deus e que nada acontecerá àqueles que possuem fé.

Depois, Nick acompanha Luciana em uma busca de suprimentos em um supermercado nas proximidades, que é controlado por um grupo de traficantes armados. Ao tentar furtar suprimentos, Nick é surpreendido pelos traficantes, mas ele consegue negociar por sua vida, oferecendo drogas. Luciana repreende Nick por sua imprudência, com medo do grupo de homens armados se irritar e atacar sua comunidade.

Enquanto isso, Madison, Strand, Alicia e Ofelia fogem da casa incendiada de Celia com a intenção de voltarem para o iate. No entanto, descobrem que ele foi roubado e buscam refúgio em um hotel próximo. Enquanto Alicia e Ofelia procuram por quartos, Madison e Strand ficam embrigados no bar e expressam suas frustrações com a vida. Enquanto isso, uma grande horda de infectados se aproxima da entrada do hotel.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Los Muertos”.

Não Perturbe

O décimo episódio expôs os sobreviventes a um perigo imenso.

Não Perturbe (Do Not Disturb) foi o episódio com o menor número de espectadores do segundo ano da série, atingindo 2,99 milhões de pessoas no país norte americano. Tendo sido exibido em 04 de Setembro de 2016, teve roteiro de Lauren Signorino e direção geral de Michael McDonough.

O episódio inicia com um um flashback que remonta uma festa de casamento no hotel mostrado na semana anterior. Enquanto todos comemoram, um dos convidados tem um ataque cardíaco e morre. Em seguida, o homem se reanima e começa a atacar todos. Elena, a gerente do hotel, tranca todos em uma sala reservada para mantê-los em segurança.

No presente, tentando fugir dos infectados que invadiram o hotel, Alicia acaba encontrando Elena em um dos quartos. Ao descerem ao térreo, as duas mulheres se deparam com os sobreviventes da festa, que exigem as chaves do hotel em troca da vida do sobrinho da gerente – Arnold. No momento em que ela entrega as chaves requeridas, um grupo de infectados invade o recinto e Arnold, Elena e Alicia se refugiam atrás de uma porta, onde também estão Madison e Strand totalmente embriagados.

Longe dali, Travis e Chris circulam pelo México e acabam encontrando um grupo composto por três rapazes. Sorrateiramente, o jovem Manawa furta alguns mantimentos deles, o que os obriga a fugir do local antes de serem percebidos. Na tentativa de manter um bom relacionamento com o filho, Travis o ensina a dirigir. Contudo, são abordados pelos três sobreviventes vistos mais cedo. Em uma conversa amistosa, eles convidam os dois para se juntarem a eles.

Após partirem juntos, os rapazes e os dois Manawa param em uma fazenda para procurar mais suprimentos. Entretanto, o proprietário das terras aparece e atira em um dos rapazes. Chris, em reação, mata o fazendeiro. Travis fica perplexo com a frieza e monstruosidade do filho.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Do Not Disturb”.

Pablo e Jessica

A união de amor entre Nick e Luciana.

O episódio inicia momentos antes que Madison e Strand tenham encontrado os outros. Os dois estão cercados pelos infectados, quando Madson tem a ideia de se cobrir com o sangue de um deles para passar. Chegando em uma outra parte do hotel, eles escutam os gritos de Alicia, Elena e Arnold e os salvam. Madison tem a ideia de limpar o hotel para que vivam lá por um tempo, mas para isso, precisa da ajuda de Oscar e os outros sobreviventes trancados por Elena.

Assim, Madison conversa com Oscar e aparentemente ele concorda em ajudar e dividir o hotel, com exceção da permanência de Elena, mesmo após Madison dizer que a gerente do local está totalmente arrependida. Na praia próximo ao píer, Alicia vê uma placa de proibição de nadar no local devido à correnteza e tem uma ideia. Com Madison, Strand e o grupo de Oscar, eles atraem todos os infectados do hotel até o píer para jogá-los no mar. Madison se oferece e consegue levar todos eles, saltando no mar e posteriormente sendo resgatada em um bote por Alicia e Hector, amigo de Oscar.

Durante o jantar no hotel, eles notam a ausência de Oscar e Strand vai procurá-lo. Ele o encontra nos quartos de lua de mel do hotel e Oscar diz que sua esposa, Jessica, está lá dentro. Strand conversa com Oscar e pede que ele o deixe por um fim nisso. Oscar abre a porta do quarto de Jessica e Strand entra.

Em contrapartida, em Tijuana, Nick ajuda Alejandro a fazer algumas drogas para o grupo de homens armados que disponibiliza os suprimentos para a comunidade. Luciana conta para o jovem Clark que ela e os outros dois homens que encontram Nick anteriormente buscavam por um amigo chamado Pablo, que havia sumido após um ataque dos traficantes. Ela lhe revela que naquele mesmo dia Francisco  descobriu que Pablo havia sido morto e desmembrado pelo grupo dos Los Hermanos. No fim, Nick e Luciana acabam se beijando.

Dirigido por Uta Briesewitz  e com roteiro de Kate Erickson, Pablo e Jéssica (Pablo & Jessica) alcançou 3,4 milhões de pessoas no dia 11 de Setembro de 2016.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pablo & Jessica”.

Estátua de Sal

Tijuana começa a ruir.

Dirigido por Geraldo Naranjo e com roteiro de Carla Ching, Estátua de Sal (Pilar of Salt) atraiu público estimado em 3,62 milhões. Foi exibido originalmente em 18 de Setembro de 2016.

Francisco e sua família vão embora da comunidade de Alejandro, mas são pegos pelo grupo dos traficantes. Flashbacks mostram Ofelia sendo pedida em casamento por seu namorado e conversando sobre a vida em Los Angeles com sua mãe. No presente, ela está na estrada com a picape de Strand partindo para os Estados Unidos. No hotel, Madison e os outros conseguem ligar o gerador de energia. Quando estão descansando em uma sala, a mãe de Jessica, Ilene Stowe, ataca Strand com uma faca, dizendo que ele tirou sua filha dela. Andrés, um enfermeiro presente, ajuda Strand, mas diz que ele precisará de mais medicamentos para melhorar.

Ilene é trancada em um quarto, enquanto Madison, Elena e Oscar partem para um lugar conhecido de Elena em busca de remédios. Depois de descobrir que Francisco foi embora, Alejandro faz uma reunião com o povo da comunidade e Nick diz que apenas a fé não trará Francisco de volta. Ele pede a ajuda de Reynaldo, outro morador para ir atrás de Francisco durante a noite. Madison, Elena e Oscar chegam no local. Ali, a audiência pode perceber que é o mesmo onde os traficantes entregaram suprimentos para Nick semanas atrás. Eles falam com Antonio, líder da lugar e irmão de Hector, que está no hotel e ele permite a entrada apenas de Madison e Elena.

Enquanto aguardam os remédios, as duas ouvem um homem interrogando Francisco, e Madison corre para saber o motivo, pois ela ouviu ser mencionado para ele alguém com os traços semelhantes aos de Nick. Elas são retiradas da sala sem respostas e vão embora. Na comunidade, Nick enxerga ao longe alguns homens armados observando. Madison, Elena e Oscar retornam ao hotel com os medicamentos e Madison tem a ideia de acender todas as luzes do hotel para chamar a atenção de Nick, caso ele ainda esteja vagando por aí. Alicia discute com ela e diz para ela esquecer Nick, pois ele escolheu outro caminho. Madison desliga as luzes do hotel, mas, não muito longe dali, Travis, agora sozinho, enxerga as luzes antes de serem apagadas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pillar of Salt”.

Data da Morte

Travis está de volta com notícias terríveis.

Na manhã seguinte, os sobreviventes do hotel são surpreendidos por uma multidão nos portões que viu as luzes durante a noite e agora buscam refúgio, mas Madison e os outros se recusam a deixá-los entrar. Travis aparece no meio da multidão, é visto por Madison e tem sua entrada permitida.

Dias atrás, Travis cuida da perna ferida de James e enterra o fazendeiro morto por Chris. Naquela noite, Travis pede para Chris não se juntar com os Brandon e Derek, mas Chris o rebate. Uma semana mais tarde, os rapazes decidem deixar o México e ir para San Diego, apesar das advertências de Travis de que a cidade foi incendiada. No entanto, James ainda não está totalmente recuperado de sua ferida na perna e, portanto, não pode ser movido. Temendo que James seja assassinado pelos outros, Travis rouba a arma de Chris em uma tentativa de protegê-lo. Então, James diz a Travis que ele e seus amigos fizeram um acordo para garantir que nenhum deles se transformasse, e que ele foi o único que teve a coragem de matar um membro de seu grupo que foi mordido tempos atrás.

Ele acredita que seus amigos pensam que ele está morrendo, e que vão matá-lo por causa do acordo. Na manhã seguinte, Chris traz comida para Travis, mas Travis descobre que é um truque e cai numa emboscada armada para ele para que os rapazes possam executar James. Travis tenta convencer Chris a ficar com ele pela última vez, mas Chris vai embora junto com Brandon e Derek. De volta ao presente, Travis diz para Madison que falhou com sua falecida esposa, Liza, dizendo que cuidaria de Chris, e lamenta por nunca ter dito a ele que o amava antes dele partir. Em seguida, Madison conversa com Alicia e revela que o que matou seu pai no passado não foi um acidente de carro, mas sim suicídio. Mais tarde naquela noite, um novo grupo de sobreviventes chega ao hotel, entre eles, Brandon e Derek.

Data da Morte (Date of Death) é assinado por Brian Buckner e dirigido por Christoph Schrewe. Foi ao ar em 25 de Setembro de 2016 e acompanhado por 3,49 milhões de pessoas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Date of Death”.

Ira

O hotel está em colapso.

Ira (Wrath) é o décimo quarto episódio da segunda temporada e teve seu texto desenvolvido por Kate Barnow e veio à vida com direção de Stefan Schwartz, sendo exibido em 02 de Outubro de 2016 e assistido por 3,67 milhões de espectadores.

Chegando na fronteira entre o México e os Estados Unidos, o veículo de Ofelia se danifica e ela é obrigada a enfrentar alguns infectados que atacam. Quando percebe mais deles se aproximando, recolhe alguns suprimentos e vai embora a pé. Mais tarde, Ofelia atravessa a cerca da fronteira e é recebida a tiros por um homem misterioso.

Na comunidade de Nick, durante a noite, ele se prepara para sair escondido com Reynaldo e pega algumas drogas que fabricou com Alejandro para entregar aos traficantes. Quando chegam na comunidade dos Los Hermanos, descobrem que eles mataram Francisco e sua família, e que estão planejando matar todos de Tijuana, mas dão uma chance de irem embora de lá. Nick volta para a comunidade e conta os planos dos traficantes para Luciana e Alejandro na ala hospitalar, quando um paciente morto se reanima e ataca. Nick consegue matá-lo com suas próprias mãos, mas não antes do infectado morder Alejandro e mais duas pessoas. O jovem Clark se prepara para ir embora da comunidade e quer a companhia de Luciana, mas ela se recusa.

O grupo do hotel decide abrigaras pessoas que estão nos portões, estabelecendo que eles ficarão no estacionamento do local. Madison conversa com os dois garotos que chegaram ao hotel. Eles dizem que sofreram um acidente e que seu amigo motorista não sobreviveu. Ao dizer seus nomes e algumas características do motorista, Madison deduz que trata-se de Chris e que aquele grupo era o que estava com ele.

O médico do hotel, Andrés, se prepara para cuidar do ombro deslocado de Brandon, e para isso o leva para dentro, quando o restante das refugiados os segue acreditando que Brandon ganhará um quarto no hotel. Percebendo a movimentação, Travis reconhece os homens, corre até eles e pergunta onde está Chris. Madison e os outros levam Brandon e Derek para uma sala e Travis pergunta o que aconteceu com Chris. Eles contam a história do acidente com a picape e que Chris foi arremessado dela já morto. Travis não acredita, tranca Madison, Oscar e Andrés para fora da sala e agride os dois homens. Eles enfim revelam que Chris não morreu no acidente e sim que o mataram. Travis se enfurece e agride ainda mais os dois até a morte.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Wrath”.

Norte

O fim da temporada trouxe a queda das comunidades.

Norte (North) é o último episódio da temporada. Foi escrito por Dave Erickson e dirigido por Andrew Bernstein. Exibido no dia 02 de Outubro – na sequência do seu antecessor – teve público de 3,05 milhões de espectadores.

Madison impede a reanimação de Derek e Brandon enquanto Travis é levado por Hector e Elena para outro lado do hotel. Elena diz que Travis será expulso do lugar e Strand concorda, mas Madison e Alicia se recusam a expulsá-lo e decidem ir embora com ele pela manhã. Oscar, que também foi atingido por acidente por Travis, está inconsciente e Andrés cuida dele. Madison conversa com Travis e diz que matou Celia quando a trancou na adega com os infectados. Oscar morre e Hector e Andrés invadem o quarto de Madison atrás de Travis. Andrés aponta uma arma para Travis, mas Alicia o mata com uma facada no peito. Strand diz para eles irem embora imediatamente do hotel, entrega uma arma para Madison e diz que ficará bem.

Travis, Madison e Alicia estão na estrada e chegam na comunidade dos traficantes, agora limpa e vazia. Eles encontram os corpos da família de Francisco e procuram algum sinal do endereço da comunidade onde Nick pode estar.

Enquanto isso, na comunidade, Alejandro está morrendo e Nick tenta novamente convencer Luciana a ir embora com ele. O líder reúne os moradores e conta sobre o ataque dos traficantes, mas diz que eles ficarão na comunidade e que irão resistir, enquanto Nick vai embora.

Algum tempo depois, Nick retorna e diz para Alejandro libertar seu povo, pois encontrou ao Norte um novo acampamento com sobreviventes. Pela manhã, os traficantes chegam em Tijuana, passam pelos infectados que a rodeiam e notam que o lugar foi abandonado. Alejandro fica para trás e tira o ônibus da cerca permitindo a entrada dos infectados que atacam os homens. Travis, Madison e Alicia chegam na comunidade e encontram todos mortos. Alicia encontra Alejandro no ônibus, e, antes de morrer, ele conta o paradeiro de Nick.

Nick, Luciana e o resto da comunidade seguem para o Norte e Nick avista um helicóptero e um campo de refugiados, mas quando estão na fronteira, são atacados por homens armados.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “North”.

A audiência

A segunda temporada teve média bem inferior em relação a primeira.

Ao passo que na primeira temporada a média aritmética fixou audiência de 7,6 milhões de espectadores e em média simples, 8,37 milhões, o segundo ano da série estabeleceu números médios de 4,18 milhões (média aritmética) ou, 4,83 milhões se ponderado em média simples.

Mesmo com a queda para quase a metade da audiência, Fear the Walking Dead ainda se manteve como o spinoff com o maior apelo de espectadores da história televisiva e, por isso, confirmou um terceiro ano para a série.

Crítica à temporada

Uma temporada muito carregada.

Fear em seu segundo ano pecou por ter sobrecarregado a história com diversas tramas e subtramas, que, por tempo, acabaram sendo mal desenvolvidas. Como dito no inicio, é difícil crer que todas as histórias narradas foram realmente encaixadas dentro de uma mesma temporada.

Além disso, o segundo ano trouxe momentos complicados e desnecessários, como o sumiço de Daniel, que era um dos favoritos dos fãs. A sua ausência se prolongou até a metade do terceiro ano e foi tão mal explorada que se configurou de uma forma vazia. Além disso, impossível não citar a morte de Chris sendo revelada dentro de um flashback, como se o personagem não fosse um dos que se enquadrava como protagonista da história.

Mas, se de um lado tivemos problemas, a segunda temporada ofereceu também momentos bastante emblemáticos. As cenas de Nick caminhando entre os mortos e toda a exploração do cenário marítimo foi muito bem aceito pela audiência. Além do mais, levar os personagens para outro país, elevou o apocalipse zumbi a uma nova exposição: culturas diferentes se contrastando. Explorações religiosas e étnicas também formam o rol de acertos do segundo ano.

Esse foi o segundo artigo que visa revisitar as temporadas de Fear the Walking Dead para se tornar material base dos fãs que não lembram da história passada até o fim do quarto ano. Em Março estaremos de volta para revisitar a terceira temporada.

E você, tem algo a falar da 2ª temporada da série? Lembra quais eram suas expectativas com o segundo ano da série? Do que você gostou ou não gostou? Deixe um comentário abaixo.

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2ª Temporada

Walking Cast – Fear #14 – Análise da segunda parte da 2ª temporada

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Olá, Infectados!

Está no ar mais um WALKING CAST – edição Fear the Walking Dead!

Surprise, bitches! Vocês acharam que a gente tinha esquecido de Fear the Walking Dead? Olha, talvez até tivéssemos, mas vocês não podem provar. O importante é que nós – Tullio Dias, Ivy Leça e Rafael Façanha – voltamos com um super Walking Cast para falar sobre tudo que aconteceu na segunda metade da temporada. Discutimos a evolução (ou falta dela) dos personagens, as relações-chave da série, a morte mais polêmica de Fear até aqui e muito mais. Vem com a gente porque, ao contrário de Fear, nós não deixamos ponta solta.

Bem, é isso. Ouçam, comentem e espalhem esse vírus ao mundo!

Gostou? Faltou algo? Quer acrescentar ou perguntar alguma coisa? Concorda? Foi contra? Dê sua opinião nos comentários!!

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2ª Temporada

Fear the Walking Dead 2ª Temporada – Comentários do episódio 15: “North” (COM SPOILERS)

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Post destinado a comentários do episódio “North” da segunda temporada de Fear the Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!

Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.

SINOPSE: “As ações de Travis causam turbulência no Rosarito Beach Hotel.”

Roteiro: – | Diretor:

DISCUSSÃO DO EPISÓDIO “NORTH”:

Quando você assume a responsabilidade de se tornar fã – seja de um ator, cantor, autor, ou até mesmo de uma franquia -, é extremamente crível que precise acompanhar todas as situações, afinal, qualquer coisa possui seus altos e baixos. The Walking Dead, como uma franquia, acerta e erra. Como fã, devo admitir que Fear The Walking Dead ficou no meio termo.

Não vou mentir, o começo da segunda temporada me irritou. Tento sempre ser o mais honesto possível em toda discussão semanal, então acho que a transparência precisa existir. Por sorte, é claro, a história foi evoluindo gradativamente e no fim das contas tivemos alguns episódios sólidos. O desenvolvimento dos personagens foi bacana e, por fim, o palco foi montado para a segunda parte do segundo ano com a destruição do paraíso que o grupo conseguiu adentrar graças a Strand.

Com o team Abigail dividido, os episódios restantes trabalharam o psicológico de alguns personagens, entregando novos desafios, personagens, e até mesmo revelando situações interessantes sobre o passado. Enquanto Madison, Strand e Alicia encontravam refúgio em um hotel abandonado, Nick encontrava uma comunidade em Tijuana comandada por um homem que dizia ser imune ao vírus, Ofelia partia para um novo caminho em busca do noivo, e Travis e Chris desenvolviam o relacionamento de pai e filho (enquanto o comportamento psicopata deste vinha à tona aos poucos).

O palco para os dois episódios restantes foi majestosamente montado com, arrisco dizer, o melhor capítulo da temporada, exibido na semana passada. Prometendo resolver de uma vez por todas grande parte das tramas jogadas no decorrer da 2B, “Wrath” e “North” cumpriram bem suas propostas. Entretanto, da maneira mais aleatória e revoltante possível.

Lembrando mais uma vez, aqui expresso apenas a minha opinião. Você tem o total direito de pensar totalmente o contrário, então sinta-se livre para deixar seus conceitos na área de comentários no fim da postagem.

Chris foi, de longe, o mais bem desenvolvido personagem da temporada. A ideia de criar um psicopata mirim aos poucos no apocalipse zumbi já foi abordada anteriormente na série original (Lizzie Samuels, em TWD), mas nunca de forma crescente, com explicações do passado, ou com um tão grande choque de realidade. A simples sensação de ver um pai em desespero após encarar o filho indo em direção a um mundo sujo já é pesada o suficiente para arrecadar pontos ao roteiro. Com a grande chance de continuar o desenvolvimento até transformar um dos mocinhos em vilão, foi isso que a série fez? Ah, claro que não! Fear The Walking Dead jogou um de seus mais promissores personagens no lixo, em uma cena sem sentido, que desafiou tanto as leis da física quanto a própria inteligência do telespectador. Não há como negar, a morte de Chris foi um dos maiores cúmulos que a série já entregou até hoje, e o jogo de coincidências conectando as histórias foi absurda.

Como já era de se esperar, todo o evento acrescentou ao desenvolvimento de Travis, que novamente trouxe seu lado selvagem acima da razão, espancando os responsáveis pela tragédia até a morte. Talvez a perda do filho e da ex-esposa faça com que ele finalmente assuma uma postura e passe a aceitar as novas leis que o mundo exige, e que não existe a salvação que tanto clama.

Com o fluxo da história, Ofelia sequer deu as caras na season finale, tendo pequenas aparições somente no episódio 14. Com a entrada na fronteira, poucos lances de suas habilidades de sobrevivência já provaram que pode vir a se tornar uma interessante integrante da narrativa no futuro – principalmente com o surgimento de um novo e misterioso grupo.

Antes que as tramas se interligassem de vez, mais uma previsível história teve fim: o grande “salvador imune ao vírus” foi revelado como um farsante, enquanto Nick tomou as rédeas da comunidade, partindo então com grande parte dos moradores em direção a um lugar melhor enquanto a “máfia do apocalipse” se preparava para um ataque ao local.

De volta ao hotel, o nível de tensão se ligou a uma iminente sensação de que Travis estava prestes a encontrar seu fim. Dito e feito, o homem foi encurralado, mas salvo por Alicia, que provou atender às expectativas e se tornar mais do que a filha caçula dos Clark. Voltando a um ponto de partida similar ao do começo da temporada, Strand, em seu modo frio e calculista, decidiu continuar no hotel, enquanto a família Clark/Manawa partiu em busca de Nick.

Finalmente conectando mais uma das histórias, Madison e cia. conseguiram chegar a comunidade de Nick, mas infelizmente já era tarde demais – a invasão do grupo inimigo já havia acontecido, e o garoto já estava longe dali, mirando exatamente o encontro de um possível abrigo para sobreviventes ao lado de Luciana e outros membros da extinta comunidade (a propósito, este foi o grande cliffhanger do ano). Coincidentemente, Alicia e Madison encontraram e deram um fim misericordioso a Alejandro que, por incrível que pareça, ainda entregou um ponto de referência para a mãe desesperada.

Fear The Walking Dead entregou uma temporada cheia de altos e baixos: agradou a muitos, decepcionou outros tantos. Como disse no começo do texto, fico no meio termo, aliás, não amei, não odiei. Após este final preguiçoso, guardo apenas a vontade de sentir novamente a mesma ansiedade que um dia tive a oportunidade de usufruir com a série.

E que venha logo o dia 23 de outubro, não é mesmo?!

 

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