1ª Temporada

Kim Dickens compartilha sua morte favorita na 1ª temporada de Fear the Walking Dead

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Seria algo relacionado a The Walking Dead, mas com personagens completamente diferentes… e isso era tudo que os espectadores sabiam antes da primeira temporada da série companheira Fear the Walking Dead. A primeira temporada de seis episódios provou ser tão atraente quanto a série original à sua maneira, com o foco em eventos que levaram ao apocalipse zumbi em seus assustadores, confusos e polarizadores primeiros dias.

Fear the Walking Dead, que terá uma segunda temporada completa com 15 episódios neste ano, está disponível em Blu-ray e DVD, e pare celebrar o lançamento, a estrela Kim Dickens falou sobre sua decisão de entrar nesse gênero de série, sua cena favorita da primeira temporada e o quão ela ficou surpresa com os fãs na Comic-Con e deles terem gostado de seu trabalho em “Friday Night Lights”, “Deadwood” e “Sons of Anarchy”.

Ninguém sabia bem o que esperar de Fear the Walking Dead em termos de tom ou de o quanto ela se conectaria com The Walking Dead. Isso foi intimidador ou libertador quando se trata de algo tão popular?

Kim Dickens: Foi uma tarefa difícil assumir uma série original derivada de The Walking Dead, que conta com uma fã base incrível e com histórias incríveis. Fomos meio que encorajados pelo AMC para nos sentirmos livres para fazer nosso projeto, a não criar altas expectativas e sentir pressão para atingir certos números de audiência. Tivemos a liberdade de criar nossa própria história. Eu sinto que ressoou. Espero que tenha e que continue assim.

Você tinha alguma reserva ao fazer uma série desse gênero?

Kim Dickens: Não, não tinha qualquer reserva sobre isso. Quando apareceu a oportunidade de fazer o teste logo depois de “Treme”, eu estava com um papel em “House of Cards”. Estava procurando meu próximo trabalho. Como disse, eu tinha acabado de fazer Treme, e então me apareceu a oportunidade de fazer o teste. Pensei, ‘É, não, não acho que irei. Eles provavelmente não me escolherão. Tentarei outra coisa, algo que faça tenha mais minha cara.’ Não sei, eu achei que não me encaixaria no gênero. Mas assim que li o roteiro eu quis fazer parte. Especialmente quando conversei com [o showrunner] Dave Erickson e com [diretor e produtor executivo] Adam Davidson. Parecia ser o próximo passo mais empolgante para mim, pessoalmente. No geral, é um papel empolgante de se interpretar.

Depois de ler o o piloto, o restante da temporada a surpreendeu? Porque as coisas se desenvolveram devagar e evoluíram de uma maneira interessante durante a temporada.

Kim Dickens: Sim, me surpreendeu. Lemos o primeiro episódio e pensamos ‘Oh, essa história é incrível.’ Não importa qual gênero seria. As histórias são tão reais. As relações e os personagens ressoaram de verdade em mim. Gosto da parte empolgante disso. Eu geralmente não assisto nada de terror, porque tenho pesadelos. Não quer dizer que eu não os admire. Já vi filmes maravilhosos como Halloween, Tubarão, O Exorcista e Sexta-Feira 13… mas não posso assistir muito ao gênero porque ele me afeta. Mas achei a série empolgante de se ler e foi fascinante. Fiquei ainda mais empolgada em poder interpretar aquilo, sabe?

Do que você mais gostou de fazer interpretando Maddie?

Kim Dickens: Eu gosto dela. Gosto da resiliência dela. Seu espírito resiliente. Gosto que ela é falha. Gosto que ela é rápida em tomar decisões difíceis, porque eu não sou. Acho que gosto desses momentos de vida e morte que ela consegue lidar muito bem. Isso é divertido de interpretar.

Maddie e Travis são bastante cuidadosos, ambos estão dispostos a se sacrificarem por outras pessoas. Mas eles meio que têm uma diferente filosofia fundamental. Talvez, acho que estamos começando a ver, uma diminuição dessa diferença à medida em que a temporada foi chegando ao fim, mas ainda poderemos ver alguns confrontos entre eles na abordagem das coisas.

Kim Dickens: Achei que foi um enredo bem honesto. Gostei que teve esse tipo de obstáculo ali para aqueles personagens. Pareceu honesto. Gostei que esses personagens… na verdade, meio que convidam a um criticismo às vezes, eu acho. Mas gosto que esses personagens não precisam mostrar tudo que fizeram às outras pessoas. Gosto de pensar que eles têm segredos. Eles meio que lidarão com essas coisas depois. Especialmente no caso de Maddie… ela tomou algumas decisões difíceis. Ela não teve a chance de conversar com o Travis sobre isso, ou com qualquer outra pessoa. Ela deve ter tido que se reconciliar com essas coisas sozinha. Isso é bem complicado e desafiador de se interpretar. Fizemos as cenas e Cliff e eu tivemos que processar essas coisas. Filmamos fora de sequência. A gente tinha filmado isso, e sabia disso, e daquilo e daquele pouco. Percebemos que sabíamos várias coisas diferentes. Os personagens tinham experiências bem diferentes, ainda assim, continuávamos nos unindo. Acho que isso mostra o fogo e a paixão entre eles, além de suas compaixões e enormes corações. Tipo como se eles soubessem que o outro está passando por uma situação qualquer, e ainda assim eles continuavam juntos, mesmo tendo passado por problemas e tivessem opiniões divergentes. Às vezes eles davam espaço para o oposto. Travis mantinha a fé na humanidade às vezes. Maddie continuava insistindo. De alguma forma essas duas forças juntas podem funcionar.

Tivemos algumas pistas sobre o passado de Maddie na primeira temporada, mas ainda há muita coisa que não sabemos sobre a família dela, seu casamento e seu passado. O que você mais quer saber sobre ela? O que você mais quer que a audiência descubra sobre ela na segunda temporada?

Kim Dickens: Bem, isso é atraente para mim também, saber sobre seu passado. Sei um pouco que Dave Erickson me contou, de onde ela vem e o do que foi informada. Acho que ela meio que abandonou seu passado, ela deixou para trás algo que não queria mais por perto. Seria interessante explorar isso. Eu acho que mistério… você nunca quer contar tudo de uma vez. Gosto disso na nossa série. Acho que é assim na vida real, também. Não acho que todo mundo fale tudo que está acontecendo ou informem suas escolhas a cada momento. Acho que é isso que torna as pessoas fascinantes. Especialmente esses personagens.

Isso também mostra um respeito pela audiência, há confiança então vamos pegar somente o que é necessário e vamos fazer pequenas conexões.

Kim Dickens: É, acho que sim. Digo, é esse o tipo de enredo que gosto. Já estive envolvida em outras séries que meio que fizeram isso, não entregam além do que é necessário. Espero que não seja obtuso demais. Acho que conseguimos contar o que era necessário ser contado e ser reservados ao mesmo tempo. E acho que isso mostra respeito com a audiência. Isso os mantém engajados e curiosos. Prefiro assim, e prefiro assistir à coisas assim, também.

Qual foi sua cena favorita de Maddie, ou qual foi o momento mais divertido de filmagem na primeira temporada?

Kim Dickens: Bem, vamos lá, qual foi meu destaque? Eu gostei de verdade quando tive que matar Artie. Digo, deveria ter vergonha de dizer isso [risos], mas, não sei o porquê, aquilo foi divertido. Foi uma ótima sequência. Eu amei toda aquela sequência em que ela volta ao colégio. O que motivou minha ida lá foi buscar drogas para meu filho, o que é um comportamento questionável. Aí encontrei Tobias, nosso profeta local. A jornada de pegar comida com ele, só estando do lado dele, sem julgá-lo… eu amei aquilo tudo, até aquele momento final em que vimos Artie. Aquela primeira impressão, onde Maddie tomou uma rápida decisão quando realmente não sabia o que havia de errado com ele. Eu amo a sequência daquele enredo. E gostei de filmá-la. Foi divertido fazer cenas de ação depois de um bom tempo sem, poder coreografar e trabalhar como um time. Ter todo o foco e adrenalina que era preciso. Gostei de como ficou no final. Foi meio que bagunçado e divertido.

E teve uma grande química entre Maddie e Tobias, você e Lincoln A. Castellanos. Acho que muitos dos espectadores estavam esperando um reencontro entre vocês no final da temporada.

Kim Dickens: É, eu sei. Onde ele está? Talvez descobriremos na segunda temporada. Ele foi ótimo. Um ótimo jovem ator. Ele adicionou muita coisa no personagem. Aquele personagem era tão fascinante que as pessoas se uniram a ele.

Você fez algo de diferente para se preparar para a segunda temporada, depois de ter vivido toda a ação da primeira, e ter visto como foi emocionalmente e fisicamente?

Kim Dickens: Não, eu tento sempre me manter saudável, sabe? Estar em forma e tudo mais, porque não tive que aprender a mexer com armas ou coisas do tipo. Não tive que fazer isso para a série na primeira temporada. Se vou ter que fazer no futuro eu ainda não sei. Para a maior parte, eu tento apenas ficar saudável, ágil e em forma para que eu possa fazer esse tipo de coisa. Me pediram apenas para agir como uma pessoa normal… minha personagem é professora de colégio. Não tínhamos que ter habilidades especiais para o apocalipse. Dito isso, quando você tem que pular cercas, lutar e correr bastante, você deve estar em forma para isso. Eu prefiro fazer aquilo que está a meu alcance. É isso que é divertido na série. Essa é a parte mais divertida. Espero poder aprender uma nova habilidade, mas ainda não.

Talvez Maddie tenha sua própria arma especial na segunda temporada?

Kim Dickens: É, talvez eu lance facas ou algo assim? É.

Deadwood, Sons of Anarchy, Friday Night Lights… você esteve em várias series que têm fan bases enormes e devotas. Como eles se comparam com os fãs de The Walking Dead e Fear the Walking Dead? Você já participou de alguma convenção?

Kim Dickens: Eles são de longe… A audiência de The Walking Dead é memorável. É uma fan base muito apaixonada, e eles têm nos apoiado bastante. A Comic-Con de San Diego foi a primeira em que eu já estive, e eles estavam super empolgados e nos colocando para cima. Isso bem antes deles saberem quem éramos. Em termos de nos colocar para cima, veremos como será a próxima temporada, quando voltarmos. É interessante, também porque esse ainda é um gênero novo para mim, e há um cruzamento de fãs. Esses fãs são alguns dos fãs de Deadwood e Friday Night Lights. E amo isso, amo esse cruzamento.

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Fonte: Yahoo

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