1ª Temporada

Análise do trailer da 1ª temporada de Fear The Walking Dead

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A San Diego Comic Con 2015 foi um show total para todos os fãs de The Walking Dead. Além do painel da série original, foi a primeira vez dos fãs terem contato com o elenco e produção de Fear the Walking Dead, série derivada que contará os momentos iniciais da epidemia zumbi, já estabelecida fenomenalmente por Robert Kirkman.

Comandado pelo apresentador do Talking Dead, Chris Hardwick, o painel de Fear the Walking Dead começou com grande energia por parte dos fãs, que haviam tido o contato com o elenco da versão original minutos antes. Categorizada como “uma série bastante distinta de The Walking Dead”, o produtor executivo Dave Erickson não poupou sua ansiedade ao comentar sobre tudo que o drama terá a oferecer.

E é claro, além de todo o bate papo com o elenco e produção, fora exibido o trailer oficial da primeira temporada, que por sinal, teve uma bela recepção por parte dos fãs – muitos ainda receosos com o material que poderia estar por vir.

Desta forma, analisamos o trailer e trouxemos algumas observações sobre o mais novo (e provavelmente espetacular) drama zumbi da televisão. Confiram abaixo:

DRAMA FAMILIAR

Nada de casas abandonadas, ruas vazias, ou carros capotados. O trailer de Fear the Walking Dead começa com uma clara visão de uma casa normal, em Los Angeles. Os minutos iniciais mostram apenas uma família americana com seus típicos e já conhecidos problemas, onde as maiores preocupações são os gastos, trabalho, escola, pais e filhos. Enquanto Alicia Bennett (Alycia Debnam Carey) discute com a mãe logo de manhã cedo, Travis Manawa (Cliff Curtis) tenta convencer o filho, Chris Manawa (Lorenzo Henrie), a passar um fim de semana juntos. Pessoas normais, ainda despreocupadas e indiferentes a qualquer problema que possa aparecer. Sem reviravoltas, a série já conseguiu propor todo o seu potencial dramático, baseado na construção de futuros grandes personagens.

A GRIPE (E A SAGACIDADE DO ROTEIRO)

O sinal da escola toca, e logo de início a situação não parece muito bem: o diretor avisa a Madison Bennett (Kim Dickens) que uma grande quantidade de alunos estão doentes, e que chegou a imaginar o atraso da mulher referente ao contágio do vírus. Ironizando, a mulher diz “Não, eu tomei minha vacina contra gripe”. Na sala de aula, o professor Travis exclama aos alunos: “E o que é o homem contra a natureza? O homem pode obter calor, comida, mas ela sempre vence!”. Exposto aqui, o roteiro irá ousar com suas jogadas de reflexões sociais e psicológicas, através de frases e situações, muito semelhante ao visto na obra original.

NICK E OS PRIMEIROS INFECTADOS

Muito provavelmente após uma reunião para uso de drogas, Nick Bennett (Frank Dillane) pegou no sono. Logo em seguida, após ouvir o barulho de vidro sendo quebrado, acorda euforicamente. Com receio do que possa ser, aparece caminhando – armado – até o encontro do local de onde vinha o barulho. O resultado? Corpos estripados, muito sangue, e uma mulher devorando outra pessoa. Na mais verossímil das hipóteses, parte dos amigos drogados acabaram morrendo de overdose, e a garota walker foi a primeira a despertar, se aproveitando da carne fresquinha dos antigos jovens que ali encontrava. Chocado com a visão, e perturbado com o acontecimento, ele corre para o meio da rua e acaba sendo atropelado logo em seguida – o que resulta na sua internação em um hospital.

– Estavam todos mortos. E havia sangue.
– Você pensa que viu isso, mas era um pesadelo. Alucinações.

Baseados nos comportamentos anteriores do filho rebelde – incluindo o envolvimento com drogas -, Travis e Madison aparecem indagando sobre tudo que ele fala no seu leito hospitalar. Aparentemente, Nick será o primeiro dos sobreviventes a ter contato físico e visual com um dos mortos-vivos. A posterior descoberta sobre a epidemia pode ser um ponto a restabelecer as relações entre toda a família.

O VÍRUS DESCONHECIDO

Em determinado momento, Madison é alertada por um dos alunos, que aparenta mostrar um grande grau de preocupação com os recentes acontecimentos e – possíveis – relatos sobre os futuros walkers. De acordo com ele, não existe certeza se é um vírus, um micróbio, mas uma coisa é certa: está se espalhando rapidamente, e as grandes autoridades ainda não tomaram a devida precaução.

O SISTEMA COMEÇA A CAIR

Provavelmente voltando para casa após um turno de trabalho, ou até mesmo da visita a Nick no hospital, Madison e Travis são parados em um grande congestionamento. Antes mesmo disso, inúmeros contrastes do início do surto são exploradas: fotos de pessoas desaparecidas, e membros com roupas especiais para tratamento dos possíveis infectados.

Remetendo muito a um flashback usado na versão original de The Walking Dead, com Lori (Sarah Wayne Callies) e Shane (Jon Bernthal), o casal se depara com helicópteros sobrevoando a cidade, seguidos de um tumultuoso caos logo em frente à quase indefinida fileira de carros. No quadro seguinte, os eventos da última noite são revelados através de imagens, onde um dos feridos da noite anterior ataca um policial, mordendo-o. Chocada com outro vídeo, onde o foco é um civil sendo executado a queima-roupa, Madison diz não acreditar que aquilo possa ser real. São os indícios de que tudo só tende a piorar.

O FIM DA CIVILIZAÇÃO

A imagem conhecida de um morto-vivo caminhando em um túnel é seguida de uma incrédula Madison, que vê a criatura se aproximando. Possivelmente em uma região mais populosa da cidade, as coisas começam a sair do controle, fazendo com que todos corram em busca de abrigo. A polícia parece tentar suportar a situação com bombas de gás, o que dificulta e causa pânico ainda maior.

Enquanto Travis tenta se comunicar com o filho Chris, o mesmo consegue registrar o primeiro explícito assassinato de um dos mortos-vivos em frente às pessoas: um policial, possivelmente já ciente dos acontecimentos, atira na cabeça de uma mulher, transformada.

Logo em seguida, Chris aparece com a família, e juntos vão de encontro ao dono de uma barbearia, Daniel Salazar (Rubén Blades), que os oferece abrigo para a noite longe do caos. A partir daí, o foco final do trailer está na tentativa de reencontro entre Madison e Travis – e os provavelmente grandes obstáculos para que isso aconteça.

Quando a civilização acaba… Acaba depressa.

Honrando a antiga frase de “ninguém está a salvo”, é imensamente improvável que alguma tragédia não aconteça ainda antes da reunião dos dois pequenos grupos. Como explorado nos minutos finais, os reforços mandados para o combate acabarão sendo inúteis, se analisado o desconhecimento deles diante o vírus e os infectados.

Vale lembrar que os acontecimentos podem – e possivelmente estão – fora de contexto, e que o resultado final pode ser totalmente diferente daquele proposto no posicionamento das cenas e falas do trailer.

O que você achou da nossa análise? Esquecemos de mencionar alguma coisa? Quais suas teorias? Deixe tudo nos comentários abaixo!

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Fear the Walking Dead estreia mundialmente em 23 de agosto pela AMC. Confira o trailer oficial da temporada e fique por dentro de todas as notícias.

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