Perguntas e Respostas

Fear the Walking Dead 3ª Temporada: Perguntas e Respostas com Kim Dickens (Madison Clark)

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Kim Dickens, que interpreta Madison Clark em Fear the Walking Dead, fala sobre sua personagem ir para o lado negro da força, na terceira temporada, como o mundo apocalíptico está mudando e qual é o truque para conseguir arrancar um olho com uma colher.

Agora que a terceira temporada começou, poderia nos contar como você descreveria o quanto Madison mudou desde a primeira temporada?

Kim Dickens: Madison rapidamente deixa de ser boazinha. [Risos] Ela já não está paralisada por sua compaixão. Eu acho que ela percebe muito rapidamente o que ela tem a fazer para sobreviver e manter sua família viva. Eu acho que ela é uma das primeiras que é capaz de entender que a brutalidade se torna parte da moeda atual. Ela faz o que tem para fazer, transformando momentos em ocasiões bem sombrias.

Você entra diretamente na ação, no complexo militar, na estreia da terceira temporada. Você faz qualquer coisa entre as temporadas para ficar mentalmente e fisicamente preparada?

Kim Dickens: Eu tento me manter saudável e em forma para poder fazer todas essas coisas, mas não faço treino extensivo nem nada, porque ainda devemos ser relativamente novos no apocalipse. Nós ainda somos pessoas comuns, não somos super-heróis ou militares ou algo assim. Na maior parte do tempo, fazemos nossas próprias acrobacias, então eu tento ficar em forma.

Você pode compartilhar alguns detalhes do que acontece por trás das câmeras, sobre a luta de Madison com Troy? Do que se é preciso para arrancar o olho de alguém com uma colher?

Kim Dickens: Essa foi uma cena realmente muito legal! Nós fizemos isso durante dois dias, o que é um longo tempo para televisão. É uma grande luta e é uma luta longa e bagunçada. Nós fomos acolhidos muito bem, trabalhamos muito a coreografia com nossa equipe e fizemos o melhor possível. Daniel Sharman é um ator maravilhoso e um verdadeiro profissional. No dia seguinte, estávamos um pouco doloridos e feridos, mas foi tão divertido. Foi como uma dança bastante específica e meticulosa e tivemos que ter controle para não nos machucarmos. Eles colocaram maquiagem e efeitos especiais e uma prótese no olho para que eu pudesse realmente colocar a colher lá dentro e mover o olho. Foi bastante surpreendente e realmente assustador.

Você saberia nos dizer por que Troy parece se sentir atraído por Madison?

Kim Dickens: Eu acho que ele é um filho terrivelmente ferido por dentro, e ele nunca teve muito amor e apoio de seus pais. Acho que ele nos vê, à primeira vista, como essa família que está lutando para sobreviver em conjunto e há algo atraente para ele nisso. Uma vez que ele entra em uma sala com Madison e sua filha, ele é ainda mais compelido e atraído por seu vínculo e a força e o amor que ele detecta. Está fascinado, mas ao mesmo tempo é tão estranho para ele. Depois de analisá-lo um pouco, ela finalmente discerne o que ela acha que é a sua fraqueza, seu calcanhar de Aquiles… Mesmo que ela veja essa criança ferida, não está disposta a deixá-lo se meter no caminho de sua família e sua sobrevivência. É a escuridão a todo custo.

Por que você acha que Madison finalmente decide confiar em Jake, quando diz que vai deixá-los ir?

Kim Dickens: Madison se encontra em um momento bastante desesperado. Ela está cercada pela milícia. Eu não acho que ela se preocupe em arriscar sua própria vida, mas sabe que levou isso até onde podia chegar. Seus atos fizeram com que ela conseguisse o que buscava, que é o acesso à sua família. Madison vai sacrificar sua própria vida pela sua família, ela não pensa duas vezes quanto a isso. Ela realmente precisa confiar em Jake nesse momento, bem como em seus instintos.

Os homens de Troy estão conduzindo experiências de laboratório para medir o tempo que leva para uma pessoa infectada ressuscitar, “para o bem da ciência”. O que você achou quando leu isso no roteiro? Os limites morais começam a ficar distorcidos?

Kim Dickens: Eu acho que isso afeta as pessoas, e é algo que aconteceu no passado com qualquer tipo de genocídio ou brutalidade em nome da ciência, o que é horrível. Esta equipe de roteiristas é capaz de explorar todos os elementos da humanidade que podem ser ativados em uma era apocalíptica. E acho isso tão incrível sobre a nossa escrita. Eles não têm medo em sua narrativa. Eu achei uma sequência realmente poderosa e inesquecível para esses personagens. Há tantas maneiras de contar essa história, e eu aplaudo nossa equipe de roteiristas por está fazendo isso.

O que você sentiu ao se reunir com Frank Dillane depois de passarem metade da temporada separados?

Kim Dickens: Somos todos atores de coração muito aberto, e estamos presentes um para o outro. Nós sentimos falta quando não estamos trabalhando juntos. Vivemos no mesmo complexo para que possamos jantar juntos e coisas assim, mas realmente sentimos a falta de trabalhar juntos. Nós nem tivemos que atuar realmente nesse momento em que nos reunimos porque é apenas instintivo para os personagens e para nós e a maneira como tudo se desenrolou. Não foi tão difícil de interpretar.

No final do primeiro episódio, Madison está com Nick, mas está separada de Alicia e Travis. Ela acredita em Troy quando ele diz que todos vão para o mesmo lugar?

Kim Dickens: Eu acho que ela não sabe. Eles chegaram a uma situação em que terão de confiar em sua palavra. Realmente não há outra escolha. Madison está muito ansiosa com tudo isso, acho que isso é palpável e ela está nervosa que talvez não seja verdade, mas ela tem que aceitar sua palavra – e não é uma palavra confiável.

Fear the Walking Dead vai ao ar aos domingos, às 22h, no canal AMC.

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Fonte: AMC

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