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Recapitulando a coletiva de imprensa de Fear the Walking Dead na Comic-Con 2018

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Além do icônico painel no Hall H, o elenco e os produtores de Fear the Walking Dead também participaram de uma coletiva de imprensa no segundo dia de San Diego Comic-Con e, claro, o Fear the Walking Dead Brasil estava por lá para conferir tudo.

Estavam presentes na coletiva Scott M. Gimple, Ian Goldberg, Andrew Chambliss, Michael Satrazemis, Alycia Debnam-Carey, Colman Domingo, Maggie Grace, Garret Dillahunt, Lennie James e Jenna Elfman. Durante o bate-papo estava proibido filmar ou fotografar, mas ao final os atores e os produtores tiraram algumas fotos com os jornalistas. Confira abaixo os destaques da coletiva de imprensa:

Como foi entrar na série como um recém-chegado?

Maggie Grace: “Foi como se mudar para um novo bairro. Foi tão caloroso e amigável, e devo também dizer que um pouco chocante quando perdemos membros do elenco logo em seguida. Eu não fazia ideia.”

Garret Dillahunt: “Não é a primeira série que participo no meio do processo. É a melhor introdução que eu já tive.”

Jenna Elfman: “Tem sido um grande aprendizado para mim sobre a mitologia. Eu queria, era muito importante para mim, para ter certeza de que eu entendi tudo… Artisticamente, tem sido muito estimulante e uma grande aventura.”

Qual é o tema da segunda parte da quarta temporada?

Ian Goldberg: “Eu acho que há alguns deles, no painel nós conversamos um pouco sobre o final da primeira metade da temporada, que terminou com esses personagens sentados em volta de uma fogueira, reunidos por circunstâncias que não podiam imaginar. Há muito a se resolver, tanto dentro de si mesmos, como dentro do grupo, questões sobre quem são eles um para o outro, quem serão dali em diante, como darão continuidade ao legado de esperança de Madison, como vão trazer luz para esse mundo sombrio. E acho que a redenção é um tema realmente importante na segunda metade.”

Como Alicia mudou na série? (pergunta do Fear the Walking Dead Brasil)

Alycia Debnam-Carey: “Tem sido uma jornada realmente emocionante para mim, porque essa personagem teve um dos maiores desenvolvimentos na série. Nós a vimos passar de uma adolescente normal para uma destemida guerreira no apocalipse. Ela foi destruída por ele e perdeu todos que conhece… Todos os nossos personagens se tornaram órfãos no apocalipse. Todos perderam todos em sua vida, sua família… Se você juntar tudo em uma jornada, é notável o quanto ela mudou. Esta temporada tem sido muito, muito difícil. Eu perdi todos os Clarks. Eu sou a única que sobrou… Mas o que é ótimo é que agora podemos ver Alicia completa e puramente como seu próprio personagem. Ela não tem mais laços com a mãe e o irmão.”

Houve uma competição por Lennie com o The Walking Dead?

Lennie James: “O que eu tento fazer sempre, independente de onde esteja, é contar a história da melhor forma possível, como achamos que deveria ser contada. Eu acho que não haveria nenhum sentido no crossover caso não fosse adicionar algo ou continuar o ótimo trabalho que estava sendo feito antes, se não estivesse ampliando a narrativa. Se fosse apenas um truque, não estou interessado em um truque… Essas foram as coisas que mais me interessaram e mais me preocuparam… Sou muito protetor e assumo uma responsabilidade real por Morgan como personagem… Se acabarmos chutando a bunda do outro pessoal, isso é um bônus.”

Garret, como foi apresentar seu novo personagem, John Dorie?

Garret Dillahunt: “Foi muito divertido. Eu não posso dizer que não fiquei um pouco nervoso com isso. Eles fizeram isso muito bem. E, com certeza, amei esse primeiro episódio. Acho que nunca tive, em uma longa e ocupada carreira, uma introdução tão incrível em uma série ou um universo.”

Futuros crossover foram descartados?

Scott M. Gimple: “Não. Isso é tudo que tenho a dizer. Não foram, mas eu não esperaria isso o tempo todo. As coisas podem acontecer. Você nunca sabe quem pode aparecer em Fear the Walking Dead. Isso inclui The Walking Dead e potencialmente pessoas do passado de Fear the Walking Dead.”

Uma tempestada planejada para The Walking Dead?

Scott M. Gimple: “Nós conversamos, as coisas mudaram muito nesse quesito no programa original. Eu acho que, uma vez que conversamos sobre algumas das imagens loucas envolvidas, Fear the Walking Dead é uma série que é incrivelmente distinta por si só. Esta metade de temporada, realmente, estabelece uma flexibilidade tonal tão grande. É uma elasticidade tonal. Há coisas que acontecem. Existe este 10º episódio que é tão obscuro, tão emocional e tão sincero. E então, como Lennie disse, no episódio seguinte vemos Morgan no banheiro.”

As fitas da Al continuarão sendo exploradas?

Maggie Grace: “Nós, definitivamente, exploraremos mais essas fitas e o motivo para elas significarem tanto para a Al em algumas circunstâncias. Ela está nelas, porque significam tanto para ela, o que há nelas…?”

Como a direção de The Walking Dead vs. Fear the Walking Dead se comparam?

Michael Satrazemis: “Ambas as séries são únicas e estar presente desde o começo, criando e apenas assistindo as séries passar pelo processo de evolução. Este foi um tipo único e diferente de história para mim, porque estávamos tentando reinventar e levar a série para outro lugar com um salto temporal gigante. Quando isso foi oferecido para mim, havia coisas para as quais eu não podia dizer não… Além disso, sabendo desde o começo pelo o que eles iriam passar… Este foi provavelmente o melhor ano da minha vida e uma das maiores experiências que já tive.”

Ele ajudou Colman Domingo a aprender alguma coisa sobre direção antes do episódio 4×12?

Michael Satrazemis: “Ele estava pronto, ele só precisava do amor. Ele é um criador. Um cineasta… O melhor título que você pode receber é de cineasta.”

Zumbis fazem cocô?

Scott M. Gimple: “Eu acho que há um processo de fermentação que pode resultar em excreção. Eu não quero estragar esta metade da temporada.”

Há mais liberdade sem os quadrinhos?

Andrew Chambliss: “É uma faca de dois gumes, porque às vezes nós realmente gostaríamos de ter quadrinhos para os quais pudéssemos recorrer, mas ao mesmo tempo temos essa incrível sensação de liberdade e podemos olhar para The Walking Dead e ver o que eles não fizeram. Isso é o que realmente tentamos fazer na segunda metade desta temporada. O que gostamos tanto no universo de The Walking Dead, é que sempre pode se reinventar.”

Ian Goldberg: “Essa variedade assume muitas formas diferentes. É aí que não ter os quadrinhos se torna bom.”

Como o universo de The Walking Dead se expandirá? Até outros países?

Scott M. Gimple: “No momento, estou trabalhando em algumas coisas que respondem a essa pergunta, então não deveria respondê-la agora. Há muitas coisas que estão sendo preparadas. A batalha do walker congelado continua! Você nunca sabe onde pode parar. Pode acabar em The Walking Dead, pode acabar nessa série. Poderia haver um programa de televisão de meia hora apenas sobre walkers congelados… com o passar dos meses, teremos muito a dizer sobre isso.”

GALERIA DE FOTOS:

Novos episódios de Fear the Walking Dead, a partir da segunda-feira dia 13 de agosto no AMC.

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