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Entrevistas

Dave Erickson revela grandes detalhes sobre Fear The Walking Dead

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A AMC está apostando todas as suas fichas em Fear the Walking Dead.

Descrita como uma série “companheira” de The Walking Dead, a série dramática mais assistida da faixa dos 18 até os 49 anos, Fear the Walking Dead dará à rede de televisão – pouco depois do final de Mad Men – uma série dramática sobre zumbis a cada trimestre do ano. Também é um risco criativo de todos os modos, já que Robert Kirkman pretende contar uma nova história (essa acontece em Los Angeles) que preenche as lacunas dos primeiros dias da epidemia que mudou o mundo, mas que não revele a causa do surto.

Fear the Walking Dead começa no amanhecer de uma epidemia que se assemelha à gripe, quando os membros de uma família – interpretados por Cliff Curtis, Kim Dickens, Frank Dillane e Alycia Debnam Carey – tentam sobreviver e ficar juntos em meio a uma onda de terror diferente de tudo o que já viram, além de terem de lidar com seus dramas interiores.

O showrunner Dave Erickson (Sons of Anarchy), que conheceu Kirkman há alguns anos quando trabalhava com “Five Years”, um roteiro pouco conhecido do criador de The Walking Dead, conversou com o The Hollywood Report sobre como Fear the Walking Dead não é um prólogo, os rumores do retorno de Jenner, se os caminhos dos personagens de ambas as séries – no passado ou no presente – vão se cruzar e muito mais.

A AMC disse que Fear the Walking Dead não é totalmente um prólogo de The Walking Dead. Então, o que é?

Dave Erickson: Nós estamos cobrindo aproximadamente o período de tempo em que Rick (Andrew Lincoln) estava em coma durante a primeira temporada. Podemos assistir e vivenciar as coisas que ele não pôde [assistir e vivenciar]. É mais como uma história paralela do que como um prólogo; imagine a abertura, em que Rick é baleado e entra em coma – esse dia foi provavelmente muito próximo do nosso primeiro dia. Estamos jogando com a ideia do que está acontecendo no país e no mundo até o momento em que ele acordou, pisou do lado de fora e foi recebido pelo apocalipse. Não é um prólogo no sentido de Better Caul Saul, em que estamos saltando seis, sete anos. Não é amarrada muito especificamente ao episódio piloto da série original [The Walking Dead]. “Prólogo” não é a palavra certa; tem suas próprias características estranhas e híbridas. Eu gostaria de ter uma palavra melhor.

Kirkman disse que a origem da epidemia é algo que ele nunca vai revelar nos quadrinhos ou na série televisiva. Isso é verdade aqui, também?

Dave Erickson: Eu tive algumas conversas que tocaram nessa questão a que você está se referindo e Robert rejeitou essa ideia. Para ele, nunca se tratou do que causou a epidemia; sempre foi sobre o impacto que ela teve sobre as pessoas. Robert sempre disse – e é nisso que tentamos basear a série: Seus pais se divorciaram ou existem zumbis. Ninguém te convidou para o baile ou existem zumbis. Porque estamos começando um pouco mais cedo e temos a oportunidade de chegar num ritmo lento ao apocalipse na primeira temporada, e isso nos dá a oportunidade de “pesar” os problemas das nossas famílias. Todos temos essa família misturada, altamente conflituosa, e todos os problemas que elas enfrentam e que teriam enfrentado se o apocalipse não tivesse acontecido, esses são os problemas que estamos explorando. O principal impulso da narrativa são os conflitos dentro dessa dinâmica familiar e como esses conflitos são exacerbados com a chegada do apocalipse.

Também estamos tentando mostrar o que inicialmente é visto como agitação civil e rebeliões e repentinamente passamos para algo que é completamente não natural. Trata-se de uma família: Travis (Curtis) que recentemente passou a morar com sua namorada, Madison (Dickens), depois que eles se casaram. Ela tem dois filhos, um dos quais tem alguns problemas. Travis tem um adolescente irritado e uma ex esposa. Estamos falando sobre duas pessoas que, conforme a história se inicia, tudo o que elas querem fazer é juntar suas famílias sob o mesmo teto e fazer com que todos se sintam completos. O que considero intrigante é pegar esses problemas, que eu acho que fariam um drama convincente, colocá-los em níveis muito maiores e ver como eles se desenvolvem. A ironia para nós é que a única coisa que ajuda a conquistar isso é que o mundo está acabando. De todos os problemas que nós estabelecemos, essas são as coisas que, na minha mente, serão concretizadas na terceira, na quarta, na quinta e na sexta temporada. Isso forja uma introdução interessante para esse mundo. É muito mais sobre as coisas que não vimos na primeira temporada. Nós obviamente usamos algumas alegorias – e definitivamente existem walkers – mas são pessoas que estão tentando compreender o que diabos está acontecendo e não compreendem totalmente o apocalipse zumbi logo de início. Estão passando pelo processo em que seu colega ou amigo, com quem você tomou café no dia anterior, agora está tentando matar você. E seu primeiro pensamento seria, “Eles estão doentes, eles usaram algum tipo de droga”. Demora algum tempo para as pessoas entenderem o que isso significa de verdade.

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Há uma referência em um roteiro inicial para o episódio piloto de Fear à Dra. Candace Jenner – também conhecida como Sujeito Teste 19 – da série original. Há alguma possibilidade de Claire Bronson retornar? É possível que Edwin Jenner (interpretado por Noah Emmerich) – o homem que disse a Rick que todos já estão infectados – aparecer? Kirkman disse que o episódio do Centro de Controle de Doenças, na primeira temporada, está entre seus maiores arrependimentos.

Dave Erickson: Não direi que nós nunca voltaremos lá, mas, como estava originalmente no roteiro, foi realmente um meio de fazer uma relação de conexão para os fãs. Robert afirmou que ele prefere evitar a perspectiva do CCD, a perspectiva da Agência Federal de Gestão de Emergência, pelo menos no futuro. É algo com que eu concordo; nós nunca contaremos a história da perspectiva de burocratas, de políticos e de generais que estão tentando conter isso. Sempre será do nível de base. Há alguma coisa mais impressionante e mais bonita sobre as pessoas comuns e as pessoas que você conhece, tentando entender o apocalipse. É realmente assustador.

Haverá uma oportunidade de vermos os personagens de ambas as séries, talvez aqueles que já morreram? Para alguns dos fãs, perder Andrea [na série de TV] foi uma grande mudança.

Dave Erickson: Nisso, eu nunca pensei. Variações dessa questão surgiram antes, e não há um plano atualmente. Eu acho que, logisticamente, seria muito difícil. Não há um plano para um crossover. Eu nunca considerei ver isso de alguma forma, de algum modo; a série [The Walking Dead] está no ar há cinco anos desde a epidemia inicial e nós estamos apenas na infância [da epidemia]. Não existem planos de fazer isso, mas eu acho que esse é um mundo que poderia ser explorado em algum ponto. Não existem planos para que eles se misturem, mas direi isso: Estamos vivendo sob o mesmo guarda-chuva mitológico. Nós estamos contando, enfim, duas partes de uma história maior que Robert criou. Da perspectiva da narrativa, eu gosto da ideia de misturar as histórias; gosto da ideia das coisas se unindo. Se isso acontecer algum dia, não seria nas temporadas que estão por vir, e não há, atualmente, um plano para fazer isso. Mas eu acho que há algo de convincente e interessante nisso, também.

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Como LA está quando a temporada começa e como esse estado inicial se compara com sua condição no final dos primeiros seis episódios da primeira temporada?

Dave Erickson: O objetivo é localizar aproximadamente o período daquelas quatro ou cinco semanas em que Rick estava em coma. Quando ele acorda e sai do hospital, acabou; o mundo chegou ao fim. Nós não vamos exatamente a esse ponto. Nós temos um esquema de narrar que ainda manterá nossos personagens – nosso núcleo familiar – de certa forma ignorantes sobre o que acontece em seguida. Agora, nossa LA gira mais em torno do East Side, sua proximidade maior do centro. Não estamos dando muitas pistas sobre os pontos de referência de gravação. Eu acho que há muitas oportunidades de fazer isso mais tarde nessa temporada. O objetivo é mostrar uma versão em camadas, muito texturizada. A cada vez que mostramos uma parte da cidade, é aquele momento para a audiência saber que há milhões de pessoas aqui, e que todas elas estão prestes a enfrentar algo horrível e muitas delas vão morrer em breve. Eu não diria que terminamos a temporada exatamente no mesmo ponto em que Rick acorda, mas será aproximadamente nesse período de tempo. As coisas terão ido muito mal no final da primeira temporada.

Uma das melhores coisas em The Walking Dead é que a série explora a humanidade e quem nós somos, no fim das contas. Qual você diria que é o tema central de Fear?

Dave Erickson: Para nós, essa, na verdade, é uma das razões porque Los Angeles é tão importante para nós. Tem muito a ver com identidade e com reinvenção. O lance sobre a California, ou sobre LA, especificamente, que é um lugar em que muitas pessoas – fora aqueles que vivem lá – vão para reconstruir, reinventar ou enterrar o que ficou no passado. Muitos de nossos personagens, como nós iremos descobrir, passaram por coisas bastante desagradáveis – histórias que eles gostariam de enterrar. Com o apocalipse, eles terão escolhas para fazer no que se refere a explorarem as coisas das quais tentaram se distanciar para poderem sobreviver. Eles também terminam voltando para o cotidiano. Em uma família misturada, você também lida com pessoas que estiveram casadas e perderam entes amados; que estiveram em outro casamento e passaram pelo divórcio; e eles estão passando por suas próprias mudanças de identidade, quando os conhecemos, com o drama familiar dessas coisas. Então, quando tudo fica mais sério, você é forçado a mudar, a se ajustar e a se tornar algo que você odiava. Há algumas interseções adoráveis entre as temáticas do seriado original, em que, em um certo momento, fazer a coisa certa se torna absolutamente errado. Nós vamos começar com alguns relacionamentos, especificamente o relacionamento de Travis e Madison – que é um relacionamento bonito, em que tudo parece ser harmonioso, e eles parecem verdadeiramente apaixonados – e nós os colocaremos sob provações no curso da primeira temporada.

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The Walking Dead não tem medo de matar personagens quando isso é algo que serve para a história. Qual é a abordagem de Fear em relação a isso? Vocês eliminarão tantos personagens, em termos do núcleo principal, como a série original faz?

Dave Erickson: Eu não quero ser específico demais em termos da contagem de corpos porque acredito que, enfim, eu não planejaria e mataria algum personagem pelo simples propósito de planejar e matar um personagem. Todos podem ser devorados pelos zumbis a qualquer momento; isso pode acontecer com qualquer um. Ninguém está a salvo, mas eu também tenho arcos específicos em mente que provavelmente protegerão certos personagens. Eu trabalhei em Sons ofAnarchy, e às vezes precisamos matar personagens que são queridos. Quando precisamos matar um personagem principal, é preciso “preparar o terreno” para fazer isso. Existem certas mortes que eu tenho momento que não acontecerão até bem mais tarde na série, mas até vermos como tudo está se desenvolvendo, é difícil dizer.

Quanto à duração de Fear, qual é o seu objetivo a longo prazo? Você vê a série tendo cinco, seis, sete temporadas?

Dave Erickson: Aproximadamente cinco ou seis. Quanto mais nos aprofundamos, mais coisas encontramos. A série original tem pelo menos mais algumas temporadas baseadas no material que Robert já escreveu para os quadrinhos, e que serve como guia para a versão televisiva. Eu gosto de finais, e – ainda não discuti com Robert mas essa é mais uma questão para discutirmos quando conversarmos e começarmos a segunda temporada – em Sons of Anarchy, Kurt Sutter tinha um certo número em sua mente. Ele sabia que havia um certo número de temporadas que pareciam certas para ele. Eu não tenho um número específico de temporadas em mente agora. Acredito que há um fardo em um determinado ponto, quando se cruza a marca de 10 anos… Pode ser muito desafiador. Tenho alguns “marcadores de milhas”, que não me levam tão longe, pois essa é uma questão para a AMC.

Se a primeira temporada inicia a história aproximadamente quando Rick acorda e percebe que o mundo virou um inferno, como Fear se diferencia de The Walking Dead? Ela se torna igual à série original – só se situando numa cidade diferente, como NCIS e NCIS: Los Angeles?

Dave Erickson: Não, esse é um dos maiores desafios da série. Idealmente, o que eu quero fazer é encontrar uma maneira de dar o tema e a estrutura de cada temporada; cada temporada é como um romance.

Com um vilão a cada temporada, como em The Walking Dead, com o Governador (David Morrissey)?

Dave Erickson: Não. O objetivo para nós – não é só para diferenciar, porque funciona perfeitamente em The Walking Dead e em Sons e é muito similar: nós introduzimos um novo vilão a cada temporada e isso se tornou um caminho principal. O que eu considero interessante é tentar internalizar tanto quando for possível e criar mais uma dinâmica tipo Shane (Jon Bernthal) e Rick. Esse é o problema mais interessante e eu considero as coisas mais convincentes. O padrão que nós não queremos é chegar em um novo lugar seguro e então depender desse lugar seguro. Funciona perfeitamente nos quadrinhos – e sempre haverá o elemento de sobrevivência – mas temos algumas ideias que nos darão, em termos de locação e estrutura, uma oportunidade de tornar cada temporada como um filme. A ideia é tornar muito específico e internalizar o drama tanto quanto possível. O que eu quero fazer é evitar que pareça ser uma imitação. A última coisa que eu gostaria é que fosse tipo um The Walking Dead: LA, The Walking Dead: Vancouver ou The Walking Dead: Onde quer que a história possa nos levar. Nós temos ideias para os vilões, mas a ideia é fragmentar de dentro e construir a partir disso, em vez de ter um antagonista externo por temporada que aparece e agita as coisas.

Vocês querem ficar com seis episódios por temporada ou fazer como o original e aumentar a quantidade de episódios, passando a ter 13 e depois 16?

Dave Erickson: Eu imagino que a rede de TV tem um plano muito específico. Acho que 13 episódios seriam um ótimo número; 15, 16, seria uma questão de ter tempo para conversar e ter certeza de que não estamos apressando a história; que estamos construindo algo que tem muitas camadas, é texturizado e convincente. Eu acho que é uma aposta segura que, se as coisas forem bem, eles provavelmente vão querer mais episódios e não menos, mas não estou certo sobre qual será a quantidade.

A primeira temporada de Fear The Walking Dead contará com seis episódios e vai ao ar em Agosto de 2015 na AMC dos EUA e na AMC Brasil. Mais informações, tais como a data de lançamento e o trailer oficial, serão divulgadas nos próximos meses.

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Fonte: The Hollywood Reporter
Tradução: Lalah / Staff Fear The Walking Dead Brasil

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Entrevistas

Jenna Elfman fala sobre peixes fedidos e zumbis voadores no episódio de retorno de Fear the Walking Dead

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A quarta temporada de Fear the Walking Dead encontrou nossos sobreviventes ainda lutando para seguir em frente após as mortes de Madison (Kim Dickens) e Nick Clark (Frank Dillane) e lidar com uma nova ameaça na forma de um furacão que chegou nos momentos finais do episódio.

June (Jenna Elfman) – anteriormente conhecida como “Laura” e “Naomi” – está morando em um ônibus escolar com John Dorie (Garret Dillahunt) e Charlie (AlexaNisenson) em uma espécie de unidade familiar. É legal, mas nem tudo está bem. Charlie ficou tão traumatizada com as coisas que ela fez e viu que ela mal fala e quase se permitiu ser comida por um andador, enquanto June está lutando com quem ela é. John quer voltar para sua cabana onde ele e “Laura” viveram antes dela fugir, e June se preocupa que ela pode não ser capaz de se estabilizar e então John descobre que ela realmente é uma desistente.

“Eu não sou Laura”, ela diz a Al (Maggie Grace). “Eu sou a mulher que ficou com medo e fugiu. Não só de John, de todos.” Mas Al diz a ela que a pessoa que ela é com John é a pessoa que ela é agora. Seu passado não precisa mais ditar seu futuro. E esta nova e melhorada June será testada enquanto ela e Al resistem à tempestade que barrou o caminhão da SWAT de Al. A tempestade está forçando June a ficar parada e se confrontar consigo mesmo, o que veremos no episódio 12 desta temporada.

Aquele era um peixe real que você estripou?

Jenna Elfman: Sim, foi! Repetidamente! Tomada após tomada! E sinto como se a tomada que eles usaram foi a que eu disse “Tem algo de errado. Esse peixe não está bem.” O mais repugnante e fedorento – todos os outros estavam normais e cheiravam frescos, mas aquele tinha algo errado. Suas entranhas eram tão nojentas e fedorentas. Foi terrível.

Você teve alguma experiência anterior com evisceração de peixe?

Jenna Elfman: Eu aprendi como estripar um peixe no episódio 4×05, “Laura”, com Garret Dillahunt, que foi onde eu tive um pescador que me deu uma lição oficial sobre como estripar um peixe. Então isso foi um bom retorno para esse episódio.

Você pode me contar mais sobre o relacionamento de June com Charlie? Elas desenvolveram um relacionamento mais próximo que nós realmente não vimos quando elas estavam com os Abutres, e é por isso que June a adotou?

Jenna Elfman: Eu acho que por padrão, June é mãe. Ela tinha uma garotinha. E eu acho que quando você é pai, você é pai ou mãe, é isso aí. Você é sempre um pai. E June também é enfermeira, e acho que cuidar faz parte de seu DNA. E acho que também é cura. E há um pouco de unidade lá com ela e John, em seus pequenos estágios exploratórios. Eu acho que provavelmente é só por padrão, por instinto. Meio que faz sentido ela cuidar de Charlie.

O que está acontecendo com ela?

Jenna Elfman: Bem, vejamos, ela tem 11 anos e perdeu os dois pais e assassinou uma pessoa. Eu acho que isso pode deixar uma garotinha traumatizada, não é?

Bem, quando você coloca dessa forma…

Jenna Elfman: Eu acho que, às vezes, quando as pessoas estão vendo, estão tão acostumadas com o apocalipse, que esquecem quais são os efeitos reais de estar em torno de tanta violência e de pessoas tão malvadas umas para as outras. A personagem, e Alexa, quando ela estava filmando, tinha 11 anos.

É uma coisa pesada até para um ator tão jovem lidar.

Jenna Elfman: Ela é incrível, no entanto. Ela é uma alma muito saudável. É uma moça sensacional.

Naquela última cena, como eles fizeram os zumbis voadores? Tinham dublês em estilingues ao lado do caminhão? Como foi isso?

Jenna Elfman: Aquilo foi uma loucura! Eu estava sentada dentro da van da SWAT com Maggie (Al) observando esses zumbis passando e batendo na van bem na frente dos nossos rostos, essas dublês passando por isso. Eles trabalharam nisso por um bom tempo imaginando como tudo seria. Eu realmente tenho um pequeno vídeo que vou postar na hora certa, que foi meu ponto de vista de dentro da van com esses dublês batendo na janela contra o carro. Literalmente voando pela janela. Foi tão real e tão assustador de uma forma divertida.

Então, eles estavam pulando de trampolins? Como isso estava acontecendo?

Jenna Elfman: Eu acho que eles tinham arreios e estavam sendo puxados.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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Fonte: TV Guide

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Destaque

Facebook Live de Fear the Walking Dead com Alycia Debnam-Carey e Colman Domingo no Brasil (LEGENDADO)

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Como já mencionado aqui no Fear the Walking Dead Brasil, os atores da série e intérpretes de Alicia Clark e Victor Strand estiveram no Brasil. A vinda de ambos era motivada pela anunciação da estreia da segunda parte da 4ª temporada de Fear.

Um dos compromissos mais aguardados pelos fãs era a live no Facebook do canal AMC Brasil. Nesse momento ambos responderam perguntas prévias enviadas pelos fãs brasileiros sobre seus personagens, o quarto ano da série, despedidas de elenco e curiosidades afins. Uma interatividade totalmente despojada e confortável. Ambos se mostraram ligados um ao outro e dispostos a atender os fãs da melhor forma possível.

Entretanto, houve muita reclamação nos comentários devido ao fato de não haver tradução simultânea (já que os astros têm como língua nativa o inglês). Mas, como nosso trabalho é dar acessibilidade aos fãs da série ao material produzido por eles, aqui está a live com legenda para você poder ver as respostas dadas pelos atores:

E então, o que você achou das respostas dadas por eles? O que você perguntaria para eles caso pudesse? Deixe um comentário abaixo.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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Entrevistas

Morgan vai voltar para The Walking Dead? Os showrunners Andrew Chambliss e Ian Goldberg falam sobre o assunto!

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Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do nono episódio, S04E09 – “People Like Us”, da quarta temporada de Fear the Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

O personagem de Lennie James, Morgan, finalmente conectou os dois universos de The Walking Dead quando ele passou da nave mãe de The Walking Dead para Fear the Walking Dead. Mas ele poderia cruzar de volta?

No começo do episódio de retorno de Fear, Morgan anunciou sua intenção de voltar para Virginia e para seu amigo Rick Grimes. Ele até providenciou transporte para o norte, cortesia de Althea e seu S.W.A.T. móvel. “Eu nunca deveria ter ido embora”, explicou Morgan a John Dorie. “Meu amigo, acho que ele estava certo. É onde eu pertenço. É onde eu deveria estar.”

Mas será que ele vai chegar lá? Uma tempestade gigantesca já estava começando a causar estragos, e Alicia tinha algumas palavras sábias para Morgan sobre o pessoal que ele estaria deixando para trás aqui se ele fugisse novamente. Então Morgan vai voltar para Alexandria? (Ou para o Lixão? Ou para o Reino? Ou onde quer que ele esteja planejando chamar de lar?)

A Entertainment Weekly conversou com Andrew Chambliss e Ian Goldberg, os showrunners de Fear the Walking Dead, para obter informações sobre este último desenvolvimento, bem como todos os outros acontecimentos na estreia da midseason. Confira:

ENTERTAINMENT WEEKLY: Vamos começar com a tempestade, porque você começa este episódio com zumbis voando, essencialmente. Como vocês colocaram isso juntos? Foi tudo CGI, foram atores dublês em fios? Como você faz zumbis no ar?

ANDREW CHAMBLISS: É um pouco de cada coisa. Eu diria tudo acima. Aquela cena com a qual abrimos o episódio é uma combinação muito cuidadosa de várias cenas. Fizemos muito da tempestade praticamente com barras de chuva, ventiladores gigantes e artistas em catracas que os puxaram para fora do quadro, e então fizemos muitos aprimoramentos, elementos digitais e combinamos algumas placas diferentes e camadas de chuva digital para realmente parecer como se fosse um furacão. A ideia começou com o desejo de ver um wallker entrar em cena e depois ser jogado, e conseguimos isso mais de uma vez. Ficamos super animados com os resultados no final do dia.

A maior manchete para mim saindo desse episódio acontece no início, quando Morgan diz que quer voltar para a Virgínia. O que neste momento o levou a essa decisão, de que ele deveria estar voltando?

IAN GOLDBERG: Como vimos na primeira metade da temporada, o Morgan está em uma grande jornada. Ele começou como alguém que fugiu de Alexandria, de todos que ele era próximo, porque ele acreditava que a melhor maneira para ele viver neste mundo era estar por conta própria. Ele não queria estar perto de pessoas. Isso mudou na primeira metade da temporada, e no final da metade da quarta temporada, ele está sentado em volta de uma fogueira com pessoas – algumas das quais eram amigas, algumas eram inimigas que se tornaram amigas. Foi uma reviravolta inesperada de eventos para Morgan.

Mas ainda há uma grande parte do Morgan que está ligado às pessoas que ele deixou para trás. Vamos ver que ele também está lutando com alguns outros demônios emocionais que vamos revelar quando a segunda metade dessa temporada continuar. E ele pode dizer que está voltando para Alexandria, mas a jornada para chegar lá será preenchida de muitas reviravoltas inesperadas. Estamos ansiosos para saber como as pessoas reagem a essa jornada.

Vamos falar sobre onde todo mundo está emocionalmente aqui enquanto retomamos as coisas, começando com John e June. Ele quer se aposentar para a cabana, ela está preocupada que ela não é a mulher que ele se apaixonou, o que, em relação ao seu nome, pelo menos, é certamente verdade. Isso é algum tipo de acordo em que June não tem certeza se pode simplesmente se permitir ser feliz com tudo o que aconteceu?

CHAMBLISS: Eu acho que é um pouco disso, mas acho que alternativamente no final do dia, é quase como se June talvez nem saiba qual versão do personagem que vimos até agora ela realmente é. Nós a vimos como uma mãe muito reservada que está apenas tentando se proteger. Nós a vimos como a pessoa que se apaixonou, e então a vimos como uma Abutre. Eu acho que seu mal em estar com Dorie é que ela tem que se perguntar quem ela é, e isso não é necessariamente uma pergunta fácil, especialmente quando você fez coisas que você se arrependa. Ela tem muita procura de alma para fazer por si mesma, antes que consiga se abrir totalmente para estar com John.

Vamos entrar na situação de Charlie. Ela aparentemente ficou muda. Achei que no início isso tenha acabado com a perda da família Abutre, mas quando ela retorna o livro O Pequeno Príncipe para Luciana, isso parece indicar que ela está lutando com o assassinato de Nick.

GOLDBERG: Sim, como você disse. Charlie passou por muita coisa por muita gente, mas particularmente por uma criança tão jovem. Sim, ela perdeu sua família Abutre, mas também está lutando com a culpa de ser a primeira Abutre que estava dentro dos portões do estádio e alertou os Abutres sobre a presença no estádio. E matando Nick. Ela carrega muita culpa e bagagem emocional. Existe muita coisa não resolvida em Charlie que ela não sabe como conciliar.

Uma das nossas cenas favoritas no episódio é Dorie tentando se conectar com Charlie como alguém que se isolou em um ponto, como vimos no episódio 4×05. Ele se escondeu em uma cabana porque sentiu muita culpa sobre o que tinha feito e não podia se perdoar por isso e tentou apelar para Charlie para se abrir da melhor maneira que Dorie sabe, através do Scrabble. Mas Dorie pode se identificar com isso e ele sabe que não foi fácil para ele voltar ao mundo, e foi preciso o amor de June, e depois Laura, para fazê-lo se reconectar com as pessoas e perdoar a si mesmo. Charlie ainda não descobriu isso. E vai ser difícil para ela se perdoar.

Enquanto conversamos sobre pessoas que estão claramente confusas, vamos conversar sobre Alicia. Por um lado, ela se isolou de seus melhores amigos. Por outro lado, ela tem o desejo ardente de ajudar um completo estranho que está em perigo. O que está acontecendo com ela e como isso tudo está relacionado à perda da mãe dela?

GOLDBERG: Alicia quer muito continuar como Madison, ela quer levar adiante esse propósito. E seu fracasso em fazer isso é esmagador para ela. Alicia ainda está realmente processando sua dor pela perda de sua mãe e sentindo, como todo mundo, um pouco à deriva e sem propósito. A coisa mais nobre que ela acha que pode fazer é continuar com a força de Madison, e a parte mais trágica do episódio é que, apesar de seus esforços, ela não consegue fazer isso. E isso a deixa questionando: o que eu faço agora se não posso levar isso adiante? O que eu vou fazer? Quem eu vou ser? Essa será sua luta pela segunda metade da temporada.

E ela tem aquela fala depois de tudo que Morgan falou para ela, “Você pode estar lá para eles,” e então ela diz, “Você poderia estar aqui para nós também”. Então você tem essa enorme tempestade agora, e você tem Alicia dizendo para Morgan, “Você seria útil para nós”. Como tudo isso pode potencialmente mudar os planos de Morgan e sua mentalidade sobre voltar para Virgínia?

CHAMBLISS: É uma ótima pergunta que Alicia faz para Morgan e não acho que é algo com o que ele esteja necessariamente lutando de forma consciente. Como ele disse para Alicia no início do episódio, ele deixou muitas pessoas com as quais se importava em Virgínia sem se despedir. E é como se Morgan sequer estivesse processando o fato de que ele agora está fazendo a mesma coisa novamente com esse grupo de pessoas, das quais ele se tornou tão próximo. Quando Alicia joga o conselho que ele deu de volta e diz, “Você está me dizendo que eu deveria ajudar as pessoas a minha volta, bom, você devia fazer a mesma coisa” – essa é realmente a primeira vez que Morgan está percebendo que, de certa forma, ele pode voltar para as pessoas que ele deixou em Virgínia e fazer com essas pessoas a mesma coisa que ele fez no início da temporada. Ele está fugindo de pessoas.

Acho que muito disso deriva do fato de que ele não sabe como ajudar essas pessoas. Exatamente pela mesma razão que Alicia não está vivendo na casa com Luciana e Strand – eles a lembram de todas essas coisas sombrias que ela fez, mas eu não acho que ela tem uma resposta pronta para nenhum deles sobre como prosseguir. É mais fácil abaixar a cabeça e focar em uma missão como seguir esses pedidos de ajuda. Prosseguir, tanto Alicia quanto Morgan terão que encarar essas questões sobre como eles podem ajudar as pessoas a sua volta. Obviamente não vai ser fácil, porque lá pelo final do episódio, Alicia e Morgan seguem caminhos separados enquanto a tempestade se aproxima e aumenta de intensidade.

Okay, o que mais você pode nos contar em termos do que está por vir em Fear the Walking Dead?

GOLDBERG: Podemos dizer que viemos falando da Alicia, e vimos Alicia ser testada muitas vezes antes, de formas muito diferentes. Mas não acho que já tenhamos visto ela ser testada desse jeito, como veremos no próximo episódio. Isso é um nível emocional completamente novo para Alicia.

CHAMBLISS: E vai ter água. Vai ter muita água.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

Fiquem ligados no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.


Fonte: Entertainment Weekly

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