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Talking Dead

Chris Hardwick apresentará o Talking Dead da season finale de Fear the Walking Dead

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Com Fear the Walking Dead acontecendo nestas poucas semanas, realmente nós reconhecemos a importância do Talking dead. Percebemos porque não temos Chris Hardwick para nos ajudar a descobrir aqueles pequenos detalhes após o final do show. Não temos visto um ou dois atores no sofá, ou um fã-celebridade expressando nossos pensamentos e esclarecendo as coisas para nós. Sentimos falta desta discussão extra.

Nós ainda temos Twitter e Facebook, e ainda recapitulamos e escrevemos nossas revisões e artigos de opinião, mas há algo especial em Talking Dead. É uma extensão do show. Uma experiência em comum.

Felizmente, poderemos ver Chris Hardwick no dia 4 de Outubro para a season finale de Fear the Walking Dead. Nós não sabemos quem serão os convidados; e eu realmente espero pelo menos dois membros do elenco regular da série (Kim Dickens e Ruben Blades seriam perfeitos) e o showrunner Dave Erickson.

Outra aposta que tenho para esse Talking Dead é que Hardwick anunciará que na segunda temporada de Fear (que terá 15 episódios e estreia em 2016) o programa se tornará fixo – com comentários logo após cada episódio.

Assim que descobrirmos algo a respeito dos convidados ou quaisquer outros detalhes sobre o Talking Dead da season finale de Fear the Walking Dead – que deve ser divulgado muito em breve – nos certificaremos de divulgá-los.

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Fonte: Undead Walking
Tradução: @Sabrina Picolli / Staff Fear the Walking Dead Brasil

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Série

Talking Dead de estreia da 4ª temporada de Fear the Walking Dead

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O último dia 15 de abril foi super especial, tivemos a tão aguardada estreia da quarta temporada de Fear the Walking Dead – que marcou o crossover com The Walking Dead e a migração de Morgan Jones (Lennie James) – e uma edição super divertida e em dose dupla do Talking Dead, que conseguimos acompanhar de pertinho através dos olhos de nossa amiga e parceira Claudia Ciuffo (Hollywood é Aqui) que foi convidada pelo AMC Brasil para assistir ao programa ao vivo nos estúdios da CBS em Los Angeles.

O programa contou com a presença dos atores Andrew Lincoln (Rick) e Jeffrey Dean Morgan (Negan) para falar sobre o último episódio da oitava temporada de The Walking Dead; e dos atores Lennie James (Morgan), Danay García (Luciana) e Garret Dillahunt (John) para falar sobre o primeiro episódio da quarta temporada de Fear the Walking Dead, além dos produtores executivos Robert Kirkman e Scott M. Gimple.

Lennie foi o grande destaque da noite, comentando sobre como foi mudar de uma série para outra e de como ele se surpreendeu com o elenco de Fear the Walking Dead – que também acabou precisando passar por uma transição, uma vez que as gravações da série mudaram do México para Austin.

García comentou sobre sua empolgação com o crossover e o quão surreal era trabalhar ao lado de Lennie James, pois ela era fã tanto do ator quanto do personagem em The Walking Dead. Dillahunt – que tinha tentado papel para interpretar Negan na outra série – contou como foi estar logo no episódio de estreia e sobre a diversão durante as gravações com James.

O programa, como de costume, contou também com entrevistas com alguns outros membros do elenco, e podemos destacar o que o elenco original de Fear falou sobre essa nova temporada. Confira:

“1º episódio da 4ª temporada: Onde está Madison? Boa pergunta! Na terceira temporada, a Madison teve uma experiência de quase morte e a história era para ela o que ela via quando estava perto de morrer, uma versão idealizada do que queria para a família. E quando a Madison sobrevive no final da 3ª temporada isso a faz iniciar uma nova jornada. Ela vai mudar. É na verdade um renascimento. Há novos personagens nesta temporada, há novos desafios. Está empolgante.” conta Kim Dickens (Madison).

“A primeira vez que você vê os nossos heróis, eles passaram por uma série devastação e vai até além de como terminou a 3ª temporada, com a explosão da represa e você nos vê de jeitos que nunca viu antes.” conta Colman Domingo (Strand).

“Você está imaginando como chegaram a isso, se vão gostar, por que mudaram… O que houve com eles… Estamos abertos a todo um novo mundo.” conta Alycia Debnam-Carey (Alicia)

GALERIA DE FOTOS:

RELATO DA CLAUDIA SOBRE O PROGRAMA:

O Talking Dead vai ao ar na madrugada de segunda para terça-feira, às 1h30 no AMC.

Fear the Walking Dead vai ao ar LEGENDADO aos domingos, às 22h30, e DUBLADO as segundas, às 23h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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Talking Dead

Talking Dead Fear Edition #3 – Rubén Blades, Jesse Borrego e Drew Scott

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Daniel Salazar está de volta, provando de uma vez por todas que ele é o homem mais difícil de matar em todo o Apocalipse. Seus novos amigos, Efraín e Lola, o salvaram da morte certa. Ele sobreviveu a um ataque de uma infectada que estava indo para uma rave, ela usava roupas festivas, creio. Então, um raio atingiu outro infectado, salvando Daniel de novo. Então, ele surgiu no posto de Dante, e sozinho, derrotou o barão da água e conseguiu controle da represa. Mas o que Daniel fará agora? Ele vai procurar por Ofelia? Vai ficar do lado de seus novos amigos? O que ele fará com Strand, que ele claramente não confia? Será que Daniel é imortal? É bem possível.

No Talking Dead de hoje, temos um dos “Irmãos à Obra”, Drew Scott, Jesse Borrego, que interpreta o novo personagem, Efráin, e o próprio Daniel Salazar, Rubén Blades.

Chris Hardwick: Eu adorei tanto esse episódio. Esse episódio parecia um pouco Breaking Bad, assistindo o Daniel nessa posição, de ter que fazer coisas horríveis pelo bem maior. E nada é de fato bom ou ruim, é só questão de sobrevivência. Quando você descobriu que Daniel ia voltar?

Rubén Blades: Não tinha certeza. Achei que ele pudesse voltar devido a forma ambígua que foi. Mas a AMC é muito sigilosa e discreta. Eles até podem dizer que você vai voltar, mas só.

Drew Scott: Me agradeça, não é Deus que está protegendo Daniel, sou eu, rezei tanto que ele voltou. De nada, pessoal, de nada.

Rubén Blades: Não tinha certeza, mas torci para voltar.

Chris Hardwick: Porque no fim da última temporada, poderia ter sido o fim. Não sabemos o que aconteceu, teve um incêndio. E assistindo-o… Ele é um sobrevivente, e o que mais gosto nele, algo que veremos mais ainda no programa, é que ele realmente tem uma alma e não está bem com tudo que fez.

Rubén Blades: Sim, é um episódio interessante, porque em muitos momentos, ele mostra consciência espiritual. E também… ele foi poupado. Como ele já disse, “meu Deus, podia ter morrido em vários momentos no episódio inteiro.” Então há uma mudança ocorrendo nele.

Chris Hardwick: Eu imagino se ele acha, por um certo ponto de vista, que o fato dele ter perdido todos que ama, mas não conseguirem matá-lo, é quase uma punição. Ele foi quem restou e quem deve lidar com a perda e sabendo tudo que já fez.

Rubén Blades: Provavelmente essa é uma das razões de ele ficar pedindo perdão. Eu acho que ele achou um novo sentido das coisas no meio de toda tragédia que a suposta morte de Ofelia representa. E que ele causou isso. Mas fiquei chocado com o fato de ele rezar. Ou que ele reconheceria algo além da realidade.

Chris Hardwick: E claramente, que algo continua salvando-o. Drew, qual foi sua reação ao vê-lo vivo?

Drew Scott: Eu urinei nas calças de tanta animação, porque ele é um dos meus personagens preferidos. Eu fiquei muito feliz. E o fato de que ele continua sendo salvo, acho que há uma força maior que tem uma missão para ele. Acho que é isso, e apesar dele ter… Ele pensa muito nas coisas ruins que ele fez no passado, e que ele não merece viver, que ele busca perdão. Acho que há uma força maior que diz, “você tem um lugar aqui, e algo bom virá disso”.

Chris Hardwick: E, não sei se foi uma referência intencional, mas… Aliás, bem-vindo, Efraín. Excelente trabalho. Havia uma questão presente no outro Walking Dead, que era quantas pessoas você matou. Você perguntou isso, acho que foram 96, foi isso? Mas ele sabe de cara o número. Foi uma escolha bem específica. Porque se ele não soubesse… Assim, ele diz ao Dante, “nossa, já perdi a conta”. Mas ele sabe quantas pessoas matou. Então, Jesse, o que você acha que seja a significância da maneira que Efraín mata os infectados?

Jesse Borrego: Eu acho que o personagem em si tem uma alma do velho mundo, que era sem-teto e estava lutando na sociedade normal e civilizada, mas seu passado possui uma certa invocação espiritual. Talvez ele fosse um seminarista. Acho que essa vivacidade espiritual o faz passar pelo início do Apocalipse, é o que o mantém verdadeiro. Quando ele percebe o que está acontecendo e a necessidade de matar essas pobres almas, ele retém esse senso de sacramentalidade da vida. Então, ele não os vê como mortos-vivos. Ele os vê como pobres almas, e nesse sentido, ele os envia para um lugar melhor. Ele desenvolve esse mantra de abençoá-los, apesar de fazer isso com mezcal, sabe?

Drew Scott: Tenho uma sugestão mais voltada para área da construção. Quando for atacado, uma pistola de pregos seria boa. Mais rápido, funciona do mesmo jeito.

Jesse Borrego: Pistola de pregos, talvez uma d’água. Prego e água, prego e água.

Chris Hardwick: Estando em um Apocalipse, Drew e Jonathan Scott são os caras que você vai querer estar com. Eles saberiam checar os locais. Por exemplo, “precisamos de um solário para o Apocalipse”.

• Tradicionalmente, no final do segundo bloco do programa, o quadro In Memorian (Em Memória) homenageia os mortos durante o episódio.

– Infectado: Em cheio!;
– Infectado: Um passeio com Efraín;
– Infectado: Acertando com a muleta;
– Infectado: Castigo celeste;
– Infectado: Segurança do trabalho de Daniel;
– Pablito;
– Capangas do Dante;
– Dante;

“Nossa Daniel… É ótimo tê-lo de volta.”

“Rubén é um dos atores mais convincentes, por causa do histórico dele, como músico, advogado, candidato a presidente, tudo isso, ele é bem convincente. Toda essa experiência de vida, não dá para treinar isso. E trabalhar com o Rubén, a forma como nos aproximamos, foi uma linda dança. E assim como eu, ele trabalha duro, nós ensaiamos. Nós lemos, e tentamos captar todo pequeno detalhe, e conversamos sobre isso. Então, quando chegamos ao set, está tudo vivo, e pode mudar, é um fluxo constante. Rubén Blades, Daniel Salazar, está de volta!”Colman Domingo (Victor Strand)

Chris Hardwick: Olha, esse episódio sozinho podia ser um filme inteiro. Assistir a jornada dele esse tempo todo, foi tão… Adorei também que foi em espanhol. Deu um toque especial.

Rubén Blades: Isso é muito interessante, porque, não tenho certeza, mas acho que esse foi um dos poucos programas em rede nacional que foi todo em espanhol. E com legendas, e isso tudo é incrível. Um episódio todo em espanhol. Estou muito feliz com isso.

Chris Hardwick: E isso deu um toque especial também, porque teve momentos em que Strand, por exemplo, quando estava falando com ele, mas de resto… Você acha que atuar falando inglês é diferente de atuar falando espanhol?

Rubén Blades: Acho que é a mesma coisa. Não acho que seja a mesma coisa cantar em inglês e em espanhol. Não sei por quê. Mas é outra questão interessante, porque nunca havia atuado em espanhol antes. Nunca mesmo. Nunca fiz tanta coisa como agora, em cinema ou televisão. Foi muito interessante. A forma como o diálogo é posto, é tudo bem coerente. Não é tão diferente.

Chris Hardwick: Não sei se vocês sabem, mas Rubén se candidatou à presidência do Panamá. Isso é incrível. Como isso afetou sua carreira? Obviamente, entrando na política, você tem que deixar a carreira de lado. Como foi isso?

Rubén Blades: Bom, algo engraçado sobre isso, foi em 1994. Na época, antes da campanha, estava morando na Califórnia, passeando com meu cachorro. E o ator Michael Keaton esbarrou comigo na rua, e disse, “é verdade que vai se candidatar para presidente no Panamá?” E respondi, “talvez”, aí ele olhou para mim e perguntou, “Por quê?” Então eu senti que devia retribuir de alguma forma. Eu sinto que todos nós devemos participar e ajudar uns aos outros. Acho que no processo político é o jeito perfeito, em uma democracia. E quando saí, saí mesmo. Eu trabalhei no governo por cinco anos, não fazia turnês, não escrevia músicas, álbuns, nem filmes, nada. Trabalhei cinco anos. Perdi meu agente, tudo. Algumas pessoas pensavam que eu estava morto. Na internet, estavam perguntando, “ele morreu?”

Drew Scott: Então essa foi a prequência para essa temporada.

Chris Hardwick: Essa foi a prequência, Daniel Salazar trabalhando para o governo. É, passando projetos de leis.

Rubén Blades: Eu só quero dizer, obrigado, Colman. Um cara incrível.

Chris Hardwick: Sim, obrigado, Colman. Ele é demais. Jesse, o que os fãs ficariam surpresos de saber sobre trabalhar com Rubén?

Jesse Borrego: Principalmente, que ele é muito profissional. Eu era só um fã dele quando o conheci. Sempre fui fã da carreira musical dele. E em 1994, quando se candidatou, em San Antonio, Texas, ele tinha acabado de fazer um show lá. E a comunidade latino-americana inteira estava o chamando de “o presidente”. E, então, eu pude conhecê-lo, ele acredita mesmo naquilo que canta. Ele tem consciência social. Mas também pude trabalhar com ele em um filme da Salma Hayek, “The Maldonado Miracle”, em que ele recebeu uma indicação ao Emmy. Eu já tinha visto o trabalho dele como ator, aí eu fiquei meio impressionado, não queria que ele soubesse. Mas, imediatamente, ele queria ensaiar a cena. Discutir o ritmo dela, e eu sou assim também. Conhecer alguém que não foi criado no meio técnico do teatro, foi incrível conhecer alguém assim. E ele tem histórias incríveis que ele compartilha com todos. E nós adoramos isso. E ele me contou uma história de ter produzido uma música em espanhol para Michael Jackson. Ele produziu e fez o arranjo da única música em espanhol de Michael Jackson. Qual era o nome da música?

Rubén Blades: A música se chama “I Just Can’t Stop Loving You”. Mas eu passei a letra para espanhol e o treinei. Trabalhamos juntos por três dias. É a única música em espanhol que Michael Jackson cantou.

Chris Hardwick: Como era o espanhol dele?

Rubén Blades: Excelente. Ele era uma pessoa maravilhosa para se trabalhar, muito profissional. Ele queria fazer muito bem, treinou bastante. Foi um prazer trabalhar com ele.

Chris Hardwick: Gosto do personagem do Efraín porque, normalmente, quando vejo alguém que parece ser magnânimo, eu penso, “não confio nele, ele vai aprontar algo”. Não dá para confiar. Se alguém é legal demais, generoso demais… Quer dizer, você confia nesse personagem?

Drew Scott: Primeiro, você pensa, “olha esse cara sendo bem legal”, e depois, no poço, quando não tem água, você pensa, “ele tem alguma coisa, ele vai te cortar ou te comer”. Mas, admito, tem algo em você, no personagem… Efraín é confiável. Dá pra ver sua honestidade. E também na forma que ele está “matando os mortos”, com os pregos, os mandando para um lugar melhor. Isso mostra que ele é uma pessoa boa.

Chris Hardwick: É, falaremos mais sobre isso depois, mas ele parece entender quando Daniel tenta lhe dizer, “ou eu te mato, ou todos morrem”. Ele sabe que é uma situação horrível, mas ele parece estar disposto a se sacrificar.

Jesse Borrego: Novamente, vindo de um mundo pré-apocalíptico, onde ser um sem-teto já é estar no Apocalipse. Ele já traz esse instinto de sobrevivência com ele, mas não de uma maneira predatória. Para ele, é como ser Obi-Wan Kenobi nesse mundo. E transcender a realidade para manter essa espiritualidade, e é isso que ele traz para o cotidiano desse mundo pós-Apocalipse.

• ENTREVISTA COM A PRODUÇÃO E O ELENCO:

“O que estamos fazendo aqui é a cena 6, do episódio 4 da 3ª temporada de Fear the Walking Dead. É um tipo de cena de ação. Há carros incendiando, uma bicicleta andando no mercado.”Alex Garcia Lopez (diretor)

“Efraín e Daniel vão fazer umas manobras evasivas nesse triciclo. Instalamos um carro de reboque para o departamento de câmera prender o triciclo no carro de reboque. Assim, eles podem fazer mais manobras agressivas com segurança.”Frank Iudica (supervisor de efeitos especiais)

“Isso é um carro elétrico. É como um carrinho de golfe, pode pôr a câmera como quiser. Vamos usar a Steadicam. Vamos usar as mãos. O bastão saindo do carrinho, ele acertando o zumbi, todas essas cenas serão feitas do carro elétrico.”Chris LaVasseur (cinegrafista)

“Queria mostrar que a jornada dele é bem visceral, então varias tomadas são bem próximas a sua face, apresentadas pela perspectiva do Salazar.”Alex Garcia Lopez (diretor)

“Tijuana é um lugar bem interessante, estamos atentos as reações temerosas de Daniel enquanto ele anda pelas ruas. No script, estamos chamando de slalom de zumbis.”Alan Page (roteirista)

“É como um passeio pelo parque de diversões. Você anda, aparecem os zumbis. Eles estão vindo. Você vai para aquele lado, mas tem mais ali também. É tipo Halloween. Talvez a AMC faça um parque temático de Fear the Walking Dead, ponha umas pessoas em uma grande bicicleta também. Foi bem legal, eu me diverti muito.”Rubén Blades (Daniel Salazar)

Chris Hardwick: Espero que alguém da AMC tenha notado aquilo, porque eu com certeza iria.

Rubén Blades: Foi uma versão primária do Uber. Quando estávamos fazendo isso, na verdade… Eu sei o que estou fazendo, mas não era para eu saber. E você está no meio daquilo e é tudo tão rápido. E esse cara está pedalando. Ficamos presos uma vez, mas antes, estávamos pedalando, e tínhamos que ter cuidado. Eu estou lá em cima, e estou assim. De repente, vem um cara, chega perto, bem perto, e esse aqui o acertou. E eu fiquei bem assustado. Não esperava que fosse tão perto.

Drew Scott: Era só o serviço de comida. (risos)

Chris Hardwick: Sim, entregando um sanduíche. Como foi para você, filmar essa cena?

Jesse Borrego: Foi legal. Como ator, você olha para a situação, principalmente cenas assim com muitos dublês. Você se preocupa coma segurança, mas você entra de cabeça. Tenta achar maneiras de dar vida a isso. E todos os incríveis elementos da equipe de produção, dublês, os figurantes como zumbis. Você entra nesse ritmo colaborativo. E o principal para mim foi, porque eu já tinha testado aquilo, a dificuldade de pedalar, quando ganhava velocidade, e alguns dos ângulos que estávamos cruzando, estava preocupado com a segurança do Rubén. Então, quando percebi que ele estava no lugar mais seguro, aí o resto de nós caiu dentro. E concordo, seria um passeio bem divertido.

Chris Hardwick: Com certeza. Também adorei a cena do corte de cabelo, porque Daniel, para mim, é um cara que… O fato de ter virado barbeiro quando ele foi para o EUA, sabe, recomeçar a vida, proteger sua filha, e o barbeiro é aquele que limpa a sujeira do outro, e foi para isso que Daniel foi treinado a fazer. Esse momento foi incrível, porque ele está te salvando com as habilidades dele, e você está fazendo algo para ele, como uma troca de favores, um cuidando do outro, concorda comigo?

Rubén Blades: Eu concordo sim, e essa foi uma das primeiras vezes que vi Daniel Salazar agradecer e fazer algo para alguém que ele achava que o faria feliz. Foi aquele momento em que ele resolve retribuir. E foi um desses momentos durante o episódio inteiro onde ele está se preocupando com outra pessoa e tentando fazer algo para outra pessoa por conta própria. Isso foi muito legal.

Drew Scott: Acho que foi uma troca justa. “Me salvou da morte, vou cortar seu cabelo”.

Chris Hardwick: Ficou meio desleixado, os lados ficaram desiguais.

Rubén Blades: Foi um corte profissional!

Drew Scott: Ficou bom, agora só corto o cabelo com Daniel Salazar.

Rubén Blades: Rodeo Drive, eles cobram por isso.

Jesse Borrego: Mas também teve o retorno da humanidade. Eu retornei para vida dele, ele para a minha. É um sinal de humanidade que Efraín não tinha há tempos.

Chris Hardwick: E confessar… Digo, raramente vemos Daniel se abrindo. E com esse completo estranho, ele fica… Drew, por que você acha que ele teve a necessidade de confessar?

Drew Scott: Eu acho que há culpa demais formada durante os anos, já havia mostrado flashbacks antes. Não sabíamos se Daniel estava morto ou não. Mostrou o que ele já havia feito em seu tempo de militar. Há muito arrependimento, e ignorância também, ao perder sua mulher e tudo mais. Acho que ele está à procura de perdão, de aliviar a dor. Gostei desse momento. Achei que foi bem sensível. Não vou admitir que chorei, mas… Minha noiva vai dizer o que eu fiz. Mas foi um grande momento.

Chris Hardwick: Parece mesmo que ele está pronto para desistir, que ele só quer ser perdoado antes de morrer.

Rubén Blades: Sim, foi um tipo de adeus. Tipo, “quer saber? Fiz algo bom”. E a outra coisa, é que ele bebeu. No meu histórico, sabe, Salazar não quer beber. Ele provavelmente tem uma história com bebidas. E o senhor beberrão aqui, ele me provoca para beber sempre. E naquela noite, bebi, de fato. E pensei, como você disse, é como o fim, estou indo embora. E ele sabia que estaria indo, então foi um tipo de adeus.

Chris Hardwick: Mas então, teve o lance do raio. Você acha que isso simboliza algo?

Rubén Blades: Vou dizer, quando li aquilo, fiquei bem surpreso. Eu voltei, li de novo, e pensei: “Meu Deus, um raio?”. Nunca tinha visto isso antes.

Chris Hardwick: Nunca tinha acontecido em um programa do Walking Dead.

Rubén Blades: Eu não esperava por isso. Acho que ele ficou bem confuso, pois, veja, ele sobreviveu ao incêndio. Depois àquela mulher que ia comê-lo. Que depois preferiu comer um cão porque ele estava mais apetitoso. E depois ele foi salvo, acho que ele ia morrer debaixo do carro.

Chris Hardwick: Sim, eles arrancaram a infecção.

Rubén Blades: Nossa, aquele corte foi… Foi duro. E a minha perna ainda está… Dizem que vai passar logo. (risos)

Jesse Borrego: Ele ficou mordendo minha mão, toda vez que entrava.

Rubén Blades: E então tivemos esses momentos em que ele quase morreu. Ele está começando a achar que é poupado por uma razão. Isso o deixou mais espiritual. O abriu para mais coisas, tipo, “vou cortar o seu cabelo”.

Drew Scott: Mas o raio não foi tão assustador quanto aquele cara de zumbi.

Rubén Blades: Aquele cavalheiro, se ele estiver vendo, foi tão legal. E não é essa a história? Quanto mais legal, melhor, sabe? Parecia aquilo mesmo sem maquiagem nenhuma. Quase, ele era grande. E ele se impunha também, sabe? Tenho certeza de que ele é bem mais bonito. Mas quero dizer que ele é um cara grande.

Chris Hardwick: Foi ótimo. Um ótimo jeito de acabar com um morto. E ver a cabeça dele brilhando que nem uma bola de fogo foi bem legal para todos.

• Durante o quadro Inside the Dead ficamos conhecendo algumas curiosidades sobre o episódio:

– A equipe criativa escolheu lente grande-angular extrema para chegar o mais perto possível de Rubén Blades. Eles se inspiraram na técnica usada no filme “O Regresso”.
– O canal do Rio Tijuana também é conhecido como “Cartolandia”, pois seis mil famílias já viveram ali em casas de papelão. O personagem Efraín foi criado da ideia de que um sobrevivente sem-teto teria muita habilidade.
– O álbum de fotos que Daniel encontra na verdade, é da produtora Luísa Gómez de Silva. Ele continha artigos sobre ela e fotos de sua Primeira Comunhão.

• Pergunta feita por um fã da plateia (Robin): “Drew, se você vivesse no mundo deles, que tipo de complexo à prova de mortos os Irmãos à Obra teriam?”

Drew Scott: Teria de ser uma casa inteligente. Ecológica é muito importante. Vejamos. Conceito aberto, para ver os mortos entrando. Provavelmente faria um fosso só pela segurança a mais. Vou pensar mais um pouco e te falo.

Chris Hardwick: Já te pediram para botar um fosso em uma casa?

Drew Scott: Já, na verdade. Eu e Jonathan, uns anos atrás, fizemos um concurso para os fãs, e um dos prêmios seria o Jonathan botar um fosso em volta da casa, ou o prêmio em dinheiro, ou ganhar mobília. A pessoa quase escolheu o fosso. Fale: “Você não está acrescentando valor aqui”. Mas ela respondeu: “Isso é tão legal”.

Chris Hardwick: Quando se procura uma casa, a 1ª pergunta é: “Cadê o fosso?”.

– A fã que fez a pergunta ganhou um triciclo igual do Efraín.

Chris Hardwick: O que significa para Daniel de Dante saber quem ele era?

Rubén Blades: Bom, não é bom ser descoberto. Mas ao mesmo tempo, isso lhe dá outra oportunidade para sobreviver. E de repente, assim, ele sabe como esses caras eram. É um arquétipo. Esse cara vive cercado de pessoas, agindo como se ele fosse grande coisa. Ele já tinha visto aquilo em El Salvador. Ele conhece a fraqueza desse tipo de pessoa. Então ele ter sido descoberto e a admiração que esse cara está concedendo a ele dado seu histórico como Sombra Negra. Ele sabe que tem um jeito de sobreviver e talvez um jeito de ajudar Efraín e Lola. Por isso que uma hora ele olha para ela daquele jeito.

Chris Hardwick: Fiquei bem animado, porque quando se assiste muita coisa, você fica experiente, tipo, “a tomada está ampliada, então algo vai acontecer”. Mas quando o cara enfia o dedo no seu “pão de carne”… Aí a câmera vai, e penso, “Vamos ver Daniel Salazar agora. Vamos ver suas habilidades, o que ele é e quem ele é.” E você disse que Daniel teve uma fala incrível na temporada passada, onde ele diz, parafraseando, que ele já conheceu muita gente perigosa, e o que todos tinham em comum é que eles não precisavam dizer o quão perigoso eles são. E isso é muito quem Daniel é, e provavelmente por isso que os capangas o subestimaram.

Rubén Blades: Com certeza. Lembram-se dele no escritório da Lola? Ele é humilde. Ele é quieto. Ele vai se fazer de bobo e quieto. “Não vou dizer nada. Sim, senhor.” Nada. Aí, esses caras ficam achando, “que fracote”. Mas não se mexe com a carne enlatada de um homem.

Drew Scott: Essa é a primeira regra entre os homens.

Chris Hardwick: Depois do apocalipse, já é recorrente. Você é um milionário da carne se tiver uma. Mas a cena do interrogatório foi incrível. Uma cena incrível para ambos. Do seu ponto de vista, Jesse, o que foi aquela cena?

Jesse Borrego: Foi maravilhosa, porque é a culminação de nossa jornada, e principalmente da jornada de Daniel para esse momento importante onde ele tem que trair seu amigo ao salvar Lola e tentando manter o segredo de onde a água está vindo. Mas ele talvez tenha que matar seu amigo. E é um momento bem íntimo e pessoal entre eles onde ele me fala, “o melhor que posso fazer para você, é matá-lo rapidamente”. E então há um momento de redenção onde olhamos um ao outro, e ele pede por perdão, mais uma vez, no meio dessa coisa horrível que ele vai cometer. É uma cena muito importante, e foi a primeira que filmamos, pela agenda da produção. É uma cena bem física, sabe, com o sangue e a tortura. Como atores, isso nos aproxima quando temos que fazer algo tão difícil logo de cara. E foi ótimo para nós, porque como disse, ele adora conversar a respeito, ensaiar e entender o ritmo emocional. Então foi importante para nós fazer logo a parte difícil, porque foi muito exigente fisicamente. Foi à noite, e estava frio onde estávamos em Tijuana, lá na “Presa”, na represa. Tinha elementos de água, de sangue, elementos físicos. Então, para nós, foi bom poder chegar ao fim antes e lidar com essa dificuldade. E pelo resto da tomada, conseguir mostrar essa jornada emocional, que é muito importante para esses personagens.

“Victor Strand é um espectador olhando esse homem que ele pôde conhecer antes. Ele é um homem frio. Um matador frio. E ele está imaginando o que vai acontecer com ele. E ele não tem certeza se eles ainda são amigos. Mas para sua surpresa, ele não abandona Victor Strand. Não é que ele se importe com Victor, creio. Acho que ele precisa de algo. Precisa saber onde está sua filha, e Victor diz que sabe disso, o que é meio que uma verdade alternativa. Sabe? Fatos alternativos, verdade alternativa. Ele meio que deixou de falar algumas coisas, que ele não sabe onde ela está. Então, veremos o que acontece.”Colman Domingo (Victor Strand)

MENSAGEM DE MERCEDES MASON (OFÉLIA):

Chris Hardwick: Se não fosse pela Ofelia, você acha que Daniel teria ajudado ou falado com Strand?

Rubén Blades: Acho que não. Porque Salazar sabe que Strand tem muitos recursos. Lembram na primeira temporada, quando estávamos naquele hospital improvisado? Teve uma hora em que as únicas pessoas tentando nos defender eram Salazar e Strand. Então, nessa hora, Salazar viu que Strand sabia usar uma arma. E ele estava afiado, mas ele não confia nele, não é confiável.

Chris Hardwick: Bom, Strand normalmente tem o controle das situações, e ele é bem calculista. E vê-lo ficar meio nervoso, ele vai além, sabe, quando ele diz, “Ela está esperando por você”. Esse é aquele momento tipo, “espera aí”!

Rubén Blades: Foi aí que eu o peguei. Porque primeiro ele disse, “todos pensamos que estava morto”. “Todos nós”, até Ofelia. E eu estou acreditando, estou falando, “nossa, ela está viva”. Aí ele vem, e ele fala, “ela está esperando por você”. E eu fico tipo… “Seu mentiroso. Quer saber, você vai morrer.” Vou te cortar.

Chris Hardwick: Alguém vai. Mas então, todos são salvos, menos Pablito. Pobre Pablito é jogado lá de cima.

Rubén Blades: É, isso foi horrível. Mas, novamente, eu contei para todos o que ia acontecer. Sabe, Salazar fala às pessoas, “não faça isso, ou isso vai acontecer”. Ele falou para Efraín. Falou para Lola e Pablito. Foi só mais um. Ninguém escuta. Foi triste ver.

Chris Hardwick: Foi muito triste. E eu achei que a tomada… foi horrível de assistir, mas a tomada foi incrível.

Drew Scott: Eu diria que mostra que… Obviamente, Salazar não gostaria de ficar matando gente inocente. Mas ele tem que ser calculista. Não dá para tomar essas decisões para sobreviver ou ajudar a maioria das pessoas. Deve-se tomar essas decisões para salvar mais pessoas. Então é o mesmo, se Efraín fosse ser sacrificado para salvar mais pessoas, a Lola.

Jesse Borrego: E o Daniel tem que tomar essas decisões difíceis.

Chris Hardwick: Mas até no fim, achei lindo ele pedindo perdão a Lola. Ele só quer que alguém o perdoe.

Rubén Blades: Sim, ele é torturado pela culpa. E acho que ele não quer perder a cabeça de novo. Ele só quer expressar toda a culpa que tem e no fim está implorando. Ele só quer se redimir. “Alguém fecha essa porta para mim, porque quero seguir em frente.”

Prévia do próximo episódio:

Chris Hardwick: Drew, você acha que… Acho que muitas pessoas querem saber disso. Você acha que Daniel deve ficar na represa ou ir à procura de Ofelia?

Drew Scott: Acho que se Daniel sair de lá, alguém pior que Dante vai chegar e tomar controle, então acho que seria melhor ficar lá para ter o controle de tudo. Mas eu acho que ele vai seguir seu coração.

Chris Hardwick: Você devia ser o novo barão da água! Fala sério. Qual é sua opinião sobre o rancho da família Otto?

Drew Scott: Então, a questão é… O pai da família Otto tenta agir como se fosse cavalheiro, ajudando a todos, mas dá para ver que ele é babaca. Aí, por exemplo, tem o Jake, que parece ser um ótimo filho. O Troy parece ser o maluco. Na minha opinião, é que no fim, o Troy será mais verdadeiro. Ele se tornou amigo do Nick, e ele que vai ser o filho bom. Jake é o grande vilão do mal.

Chris Hardwick: Talvez. Também acho isso um pouco, ele é legal demais.

Drew Scott: Pois é! Não dá para confiar em gente legal.

Chris Hardwick: Você vai voltar a fazer turnês, certo?

Rubén Blades: Sim, vou para a Espanha, fazer uns shows lá com a banda. Lancei um álbum recentemente. Se chama “Rubén Blades: Salsa Big Band”. É um som amplo, como nos velhos dias de swing.

Chris Hardwick: Para quem te conhece só do programa, devia pesquisar sobre você, porque sua vida é bem interessante e você já fez tantas coisas incríveis. É muito inspirador para alguém que se sente tipo, “eu quero fazer isso agora”, ou, “minha paixão é essa, é isso que seguirei”. “Eu tenho interesse por política, nisso que vou seguir”. Mas é ótimo tê-lo de volta.

NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Nicole “Snooki” Polizzi e dois membros surpresas do elenco

Fear the Walking Dead vai ao ar aos domingos, às 22h, e o Talking Dead Fear Edition vai ao ar nas madrugadas de segunda para terça, às 00h, no canal AMC Brasil.

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Talking Dead

Talking Dead Fear Edition #2 – Alycia Debnam-Carey e Chris Sullivan

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Vimos que o Rancho Mandíbula Quebrada tem uma área desprotegida, que Madison viu os vídeos de Otto e teve uma noção de seu passado abusivo, e ficou muito desconfortável. Alicia foi a um estudo da Bíblia com os gêmeos, ficou chapada e bateu um papo com a cabeça chamada Geoff. No roteiro está escrito G-E-O-F-F. Nunca vimos escrito, mas é Geoff, com “G”. Enquanto isso, Nick e Troy levaram o “eles vão ou não se matar?” para outro nível na relação deles. Strand se encontra numa cela e foi visitado pelo anjo da morte, Daniel Salazar. Daniel está mesmo vivo? Ele vai ajudar Strand? Cadê a Ofélia? Pergunto de novo.

No Talking Dead de hoje, temos um dos astros de “Guardiões da Galáxia 2” e “This Is Us”, Chris Sullivan e Alycia Debnam-Carey, que interpreta Alicia, com “I”.

Chris Hardwick: Chris, também com “I”, Sullivan… A propósito, adorei o Taserface.

Chris Sullivan: Muito obrigado.

Chris Hardwick: Você foi fantástico em “Guardiões 2”. O que você pensou quando viu Alicia descer para o porão?

Chris Sullivan: Por ironia, foi uma das coisas mais normais desta temporada. Tipo, as pessoas mais ajustadas são esses gêmeos que moram no porão, eles fazem coisas que gêmeos não fazem.

Chris Hardwick: Foi uma grande revelação. Quem já não esteve numa situação em que não queria fazer algo ou não queria ir a um grupo de estudo? Tipo: “Somos judeus”, “Tudo bem, veremos o Velho Testamento”. “Droga!”. Entende?

Chris Sullivan: “Droga!” E no fim, eles só estavam curtindo um baseado, álcool… com uma cabeça severa…

Chris Hardwick: Chamada Geoff, com “G”.

Chris Sullivan: Isso. Geoff, com “G”.

Chris Hardwick: O que achou quando leu… Foi divertido vê-la ser uma adolescente, pra variar.

Alycia Debnam-Carey: Foi uma das coisas mais divertidas de ler e fazer, pois são jovens sendo normais. E foi uma chance pra Alicia, com “I”, ser normal. E foi ótimo. Foi uma leitura hilária. Ainda mais o Geoff, sentado lá na mesa, respondendo às perguntas, e perguntando…

Chris Sullivan: Estou ansioso para saber mais sobre o Geoff.

Chris Hardwick: Saberemos mais coisas, no futuro, sobre o Geoff. Ele é a peça que liga todas as coisas. Mas… Eu nunca curti baseado. Na faculdade, achava que meu coração fosse parar de bater, eu ficava paranoico. Mas imagino que se você fuma e se depara com uma cabeça decepada viva… Seria a coisa mais engraçada de toda a sua vida. É a cabeça de um homem! Não quero bancar James Lipton, mas como foi trabalhar com Geoff?

Alycia Debnam-Carey: Foi incrível, pois havia um ator de verdade ali. Eles subiram o cenário, então colocaram alguém debaixo da mesa, a cobriram, e ele fazia o que queria dentro da gaiola. Então quando eu olhava para o Geoff, eu o via fazer as coisas, reagir a qualquer maluquice.

Chris Hardwick: Foi um ótimo momento, também adorei como estavam fascinados… Você é algo exótico para esses jovens que viveram ali por quase toda a vida, tipo, “como será que é lá fora?”.

Alycia Debnam-Carey: E ela está revelando tudo.

Chris Sullivan: E estou estranhando isso. Esses jovens estiveram ali a vida toda, mas há quanto tempo aconteceu o Apocalipse?

Chris Hardwick: Não faz muito tempo.

Alycia Debnam-Carey: Alguns meses.

Chris Sullivan: Certo. Então, por que viviam tão isolados?

Chris Hardwick: Acho que a ideia daquele lugar é que era um acampamento de sobrevivência pré-apocalipse.

Chris Sullivan: Sendo assim, eles já estavam lá bem antes disso tudo.

Chris Hardwick: Acho que muitos já estavam. Ou alguns. Acho que alguns não estavam, outros nasceram e viveram lá, e, de fato, não viram nada além daquele lugar.

Alycia Debnam-Carey: O incrível é que eles eram os mais preparados para isso, mas ainda não tinham visto nada do Apocalipse.

Chris Sullivan: Parece que, com o tempo, as pessoas continuavam… Achavam que o Apocalipse fosse acontecer, e esse grupo teve sorte.

Chris Hardwick: E o infocomercial foi uma grande sacada pra começar o episódio. Foi demais começar assim.

Alycia Debnam-Carey: Não foi demais? Queria estar lá para ver a filmagem. É muito engraçado ver o Dayton filmando. Os erros são incríveis.

Chris Hardwick: Acho que todo fã se pergunta: “O que vocês estavam fumando, na verdade?”.

Alycia Debnam-Carey: Era só uma erva.

Chris Hardwick: Marijuana também é uma erva.

Alycia Debnam-Carey: Eu não sei, você pensa que… Há tanta mágica no cinema, tipo, gosma ter gosto de chocolate, e tantas outras coisas. Acho que fizeram com vapor de água. É uma espécie de cigarro falso. Você acha que vai ter gosto de doce, mas, em vez disso, tem gosto de musgo e tal.

Chris Hardwick: Temos tecnologia pra dar gosto de chocolate, maconha e tudo mais.

Chris Sullivan: As pessoas aspiram creme de menta.

Alycia Debnam-Carey: A tosse foi bem real.

Chris Hardwick: Eu estava… Eu não esperava a resposta, quando disseram: “Como foi matar aquele cara?”, e você disse: “Moleza”. Foi verdade ou foi a Alicia chapada falando?

Alycia Debnam-Carey: Acho que é verdade. E o legal da cena é que ela finalmente se abre um pouco. Ela sente que talvez esse lugar tenha uma energia um pouco mais agradável. Ela pode relaxar um pouco, dar um tempo de todo esse estresse de ter matado alguém, do Travis… E a verdade, nesse momento, é que foi fácil. Mas as consequências do que aconteceu depois, em lidar com isso mentalmente, com o estresse, o cansaço emocional. Mas, agora, você só quer saber de sobreviver. Então, matar é uma culpa que ela leva, mas que, de fato, foi fácil. E essa foi a primeira vez que ela admitiu isso. E é uma reação curiosa para se ter, não é uma Alicia estoica e forte, ela só está se abrindo.

Chris Sullivan: Ainda mais para uma personagem que sempre andou na linha. E ela se afasta da família, não que seja a primeira vez, mas ela se insere em um novo grupo social, e se dá uma chance de estar no topo, pois estão atrás dela, das respostas dela como uma guia.

Chris Hardwick: E ela está respondendo. E ela os deixa pasmos: “Às vezes você tem que lidar com suas merdas”. E eles: “O quê? O quê?”.

Chris Sullivan: Tipo uma criança: “Você tomou cerveja? Como é que foi?”.

• Tradicionalmente, no final do segundo bloco do programa, o quadro In Memorian (Em Memória) homenageia os mortos durante o episódio.

– O sujeito que cai;

“Ou Strand está ficando doido, ou o Daniel voltou mesmo. De qualquer modo… estamos muito animados.”

“A dinâmica entre Madison e Troy é uma dança delicada. Madison saca quem era o Troy antes disso, isso lhe dá uma vantagem sobre ele, e ela começa a controlá-lo. Quando Troy surpreende Madison no alojamento dela, ela fica desconsertada. É uma hora perigosa. Dá pra ver que Madison se sente ameaçada. Troy avisa que estava ligado nela. Ele viu, em seu discurso sobre o Travis, o sentido duplo daquelas palavras no acampamento, e diz a Madison que ela está se fazendo de vítima. Madison se vira pra ele e diz: “Mas você é a vítima, certo?”. Acho que Madison termina a cena no controle, quando o faz arrumar a cama. ‘Você tem que respeitar a mim e o meu espaço’.” – Kim Dickens (Madison)

Chris Hardwick: Alycia olhou para esse avião que estava aqui na mesa e disse: “acho que já vi isso em algum vídeo… Ah é, foi na série”.

Alycia Debnam-Carey: Parecia tão familiar.

Chris Hardwick: O que achou da Madison mandando o Troy arrumar a cama?

Chris Sullivan: Ela é ligada em assuntos psicológicos melhor do que ninguém. Ele a pega desprevenida, diz que estava ligado nela, e o jogo vira, colocando-o de volta em seu lugar. E tem algo estranho rolando entre eles, e estou curtindo.

Alycia Debnam-Carey: Ele está ficando mais estranho.

Chris Hardwick: Já falamos sobre isso. Não sei se é maternal, ou se ela está explorando… Pois ela põe um guardanapo no colo dele. Ela pensa: “Estou sendo maternal”, e ele: “Isso vai esconder minha ereção”.

Chris Sullivan: E acho que ela está jogando com as duas coisas.

Chris Hardwick: Eu também acho! É muito estranho!

Alycia Debnam-Carey: Mas é demais, não é?

Chris Hardwick: É, sim!

Chris Sullivan: Ela aprendeu que esse rapaz precisa de uma mamãe. (risos)

Chris Hardwick: E explicaram lindamente o fato da mãe dele ser doente, d ele ter perdido a mãe… Toda essa história sugere que ele tem problemas com a mãe, e parece que ela está explorando isso.

Chris Sullivan: Ela sabe exatamente como deve agir.

Chris Hardwick: “Este cara está na minha mão. Arrume a cama, garoto!”. E ele: “Sim, senhora”.

Alycia Debnam-Carey: Ela volta às origens dela. Ela era conselheira. Ela só está jogando.

Chris Hardwick: Às vezes me pego pensando: “Acho que eu não devia ver isso”, eu me sinto estranho por dentro. Por que Alicia critica o Nick por querer sair do rancho?

Alycia Debnam-Carey: Eles sacrificaram muita coisa para chegarem ali. Acho que há uma certa culpa por trás disso. “Perdemos o Travis para chegar aqui, temos que honrar isso”. Creio que Alicia e Madison estão em sintonia quanto a isso. “Esta é nossa nova casa”. E eles sabem que não há outro lugar melhor. Este é um grande santuário para se ficar. E outra, ele volta com uma namorada, está tudo joia…

Chris Sullivan: Talvez um namorado.

Chris Hardwick: Não sabemos. Parece que também há uma tensão com o Troy. Troy vai apelar pra toda família Clark. Mais cedo ou mais tarde, todos experimentarão o Troy.

Chris Sullivan: Será a 4ª temporada.

Chris Hardwick: A 4ª temporada será estranha, sabe, tipo… o Troy será basicamente o boneco sexual da família Clark.

Chris Sullivan: Ele vai virar “This Is Us”.

Chris Hardwick: Outra série, a propósito. Não há zumbis, mas é outra série que você identifica com o fato que “Pois é. Está é uma série onde pessoas morrem.”

Chris Sullivan: Tudo pode acontecer. Pulamos pra frente e pra trás no tempo, então… É como o que houve comigo. No meio da 1ª temporada, meu personagem tem um problema cardíaco e cai. Por sorte, sobrevivi, mas agora eu sei que os roteiristas e Dan Fogelman só disseram: “Saiba qual é o seu lugar, pois seu personagem tem um problema cardíaco”. Ele pode morrer assim.

Chris Hardwick: Seu agente te liga e você: “Pode me dar um aumento?”, “Problema cardíaco”. Clique. Mas você usa uns dispositivos na série.

Chris Sullivan: Sim, é uma roupa protética. Tem uma estrutura na calça e na parte de cima.

Chris Hardwick: Talvez um dia desses, entre o Taserface e isso, você seja como você mesmo.

Chris Sullivan: Toby foi o mais próximo que já fiz de mim mesmo. Passo muito tempo… Quando se é um ator com 1,95m, você passa muito tempo com próteses e passa muito tempo morrendo. A estrutura de uma série, certos personagens… números, 7, 8, 9, sempre há um risco.

Chris Hardwick: Se fosse ator nos anos 80 ou 90, você seria morto por Steven Seagal, Jean-Claude Van Damme, Dolph Lundgren… Se você fosse um capanga, seria morto em alguma hora.

Chris Sullivan: Eu vestiria uma roupa vermelha em “Star Trek”.

Chris Hardwick: Com certeza. Quero falar um pouco do canivete butterfly. Alicia tem um grande…

Alycia Debnam-Carey: É de verdade?

Chris Hardwick: Acho que este não.

Alycia Debnam-Carey: Ah… Não está muito lubrificado. Não sei se consigo fazer truques com ele agora.

Chris Hardwick: O que esse canivete representa quem ela é agora?

Alycia Debnam-Carey: É estranho, pois isso virou… como eu disse, algo assim. Meio que representa… Não sei, ela nem fala mais nele, pois isto representa que ela matou alguém, um homem adulto. Eu não… Na cena inicial, na verdade, no episódio 301, ela entrega para Madison, após tirar da bota, e diz: “Eu não pensei em nada, apenas agi”. Esse desdém, talvez ela não queira confrontar as coisas que teve que fazer. É tipo… ter o canivete, mas desprezando-o.

Chris Sullivan: O equivalente, nos anos 80, seria Steven Seagal olhando para as mãos trêmulas e ensanguentadas… “O que essas mãos fizeram?”

Chris Hardwick: “Que horrores elas realizaram?”, “Sou uma arma ambulante”.

• Pergunta feita por um fã da internet (Raymond Dabbs): “Alycia, como você acha que foi a infância de Nick e Alicia?”

Alycia Debnam-Carey: Uau! Boa pergunta.

Chris Hardwick: Tenho um palpite, mas quero ouvir você.

Alycia Debnam-Carey: Quero saber oque você acha.

Chris Hardwick: Acho que a adolescência deles foi assim: Alicia era certinha, inteligente, preparada, então ela não ganhava muita atenção, pois Madison ia atrás de Nick, tirava-o de enrascadas, levava-o para casa e o colocava de castigo.

Alycia Debnam-Carey: Sim! Ele era o complicado, ela, a criança exemplar, mas acho que eles sempre se amaram e se davam bem. Mas depois que o pai morreu, aí foi o verdadeiro divisor de águas.

Chris Sullivan: A morte do pai pode levar dois jovens a trilhar caminhos diferentes. Você levantou a cabeça e seguiu em frente, e ele tropeçava por todo caminho que aparecia.

“Dayton Callie é como meu suéter preferido. Trabalhamos juntos em “Deadwood”, e eu e Dayton tínhamos uma história especial nessa série. Todos nós de “Deadwood” tivemos uma ligação, muitos mantêm contato, e, às vezes, até nos encontramos. E Dayton é uma dessas pessoas especiais, pra mim. Então foi muito bom voltar para fazermos dois personagens totalmente diferentes, juntos. Voltamos a ficar em sintonia.” – Kim Dickens (Madison)

Chris Hardwick: Todo personagem chamado Jeremiah não dá pra confiar. Alguma hora, esse personagem fará uma besteira. Algo bíblico ou terrível ocorrerá.

Chris Sullivan: Algo bíblico.

Chris Hardwick: Nunca há um Jeremiah à toa numa série. São sempre muito precisos.

Alycia Debnam-Carey: Ou um Tyler à toa.

Chris Sullivan: Se querem que seja à toa, eles o chamam de Jerry.

Chris Hardwick: Jerry. Exatamente. Jerry à toa. Mas Alycia, o que… Dayton é um ator fabuloso. Como foi a inclusão dele no elenco?

Alycia Debnam-Carey: Ele tem sido incrível e é muito divertido no set. Eu devia falar o quanto ele é bom ator, porque é verdade, mas ele é a pessoa mais engraçada lá no set, ele constantemente sai do personagem de tanto rir, e isso faz todo mundo rir sem parar. Tipo, não dá para se recompor depois disso. Além de ser uma pessoa gentil e adorável. Ele manda todo mundo entrar na van de manhã, quando vamos para o trabalho. Ele usa pijama em toda parte. Parece que ele vive de pijama. Ele é o melhor…

Chris Sullivan: E por que não viver?

Alycia Debnam-Carey: Se você é Dayton Callie, por que não viver?

Chris Hardwick: Se eu trabalhasse de pijama no trabalho, diriam: “vá pra casa”. Mas com Dayton Callie é: “Chega mais, amigo. Vem aqui. Vamos abraçar”.

Alycia Debnam-Carey: Ele é o melhor.

Chris Hardwick: Vamos falar um pouco sobre OFDMCOC (TEOTWAWKI, em inglês). Sabem o que é isso? É um acrônimo: O Fim Do Mundo Como O Conhecemos. Não sei se… Acho que é um acrônimo, sim. Tecnicamente poder ser “inicialismos”, mas vou de acrônimo.

Chris Sullivan: Como a música do R.E.M.

Chris Hardwick: Está em uso desde o início dos anos 80, após o filme “Catástrofe Nuclear” ser lançado. Só alguns fatos: o filme mostra as consequências econômicas, ambientais e médicas de uma guerra nuclear. E também acho que remete aos sobreviventes da Usenet, lá por volta do século 20.

Chris Hardwick: O que acha das semelhanças entre Nick e Troy? Pois acho que estão construindo um “bromance” estranho. Eu não percebi isso, mas quando vi “vamos atirar um na cabeça do outro e lutar no chão”, aí pensei: “Ambos são uns ferrados, claro que se entrosariam”.

Chris Sullivan: Viciados em coisas diferentes.

Chris Hardwick: Isso mesmo. O que você acha que os une?

Alycia Debnam-Carey: Os dois são uns ferrados. São ferrados de modos diferentes.

Chris Sullivan: Há um fascínio por dor e sofrimento.

Chris Hardwick: Mas o Nick não quer causar, ele quer viver isso.

Chris Sullivan: Infligir nele mesmo.

Chris Hardwick: Exato. Ter essa experiência, como o Erickson disse no episódio anterior. Acho interessante, pois o Troy tem problemas com a mãe, e o Nick tem problemas com o pai. Mas juntos…

Chris Sullivan: É o casal perfeito.

Alycia Debnam-Carey: E Madison está focada nos dois. De novo.

Chris Hardwick: Fora o momento estranho com Madison e o Nick.

Alycia Debnam-Carey: Ela está fazendo isso com todo mundo!

Chris Hardwick: Chris, você nunca sabe quem vai sobreviver em “This Is Us”. Que membro do elenco você acha que sobreviveria a um Apocalipse de zumbis?

Chris Sullivan: Com certeza, o Milo. Milo Ventimiglia pode sobreviver a tudo. Esse cara está bem equipado, está bem preparado, ele é instruído e eu acho que… Uma coisa que a série costuma mostrar é aquele que sobrevive, que cria comunidade e se cerca de gente confiável… Esse é o Milo.

Chris Hardwick: Isso é ótimo. Alguém alertou que eu devia… Sua série é tão emocionante de assistir, que precisava de um programa depois dela. Todos me falam: “Devia fazer um programa depois”. E um cara sugeriu um nome perfeito para o programa: “That Was Them”. Alycia, agora que você está nessa série há três temporadas… Eu apresento Talking Dead e ainda penso: “Se houvesse um Apocalipse agora, o que eu faria?” Você já aprimorou suas habilidades de sobrevivência para o Apocalipse?

Alycia Debnam-Carey: Não.

Chris Hardwick: Nadinha? Você sabe usar um canivete butterfly.

Alycia Debnam-Carey: Acho que eu ainda seria péssima no Apocalipse. Na verdade, acabei de notar como eu seria ruim. Vejo o que acontece com esse povo na série, e penso: “Nossa, eu já era”.

Chris Sullivan: Mas você conhece Cliff Curtis, o mestre da sobrevivência.

Chris Hardwick: Ele é mesmo. Se você for pra Nova Zelândia vai ficar bem.

Alycia Debnam-Carey: Se eu ficar cercada por uma boa família e uma equipe, eu vou ficar bem.

Chris Hardwick: A maioria das pessoas, e acho que todos vão concordar, ficará ferrada se houver um Apocalipse, pois como vamos conseguir água limpa? Como cozinharíamos? Às vezes vejo vídeos de sobrevivência no YouTube, e penso: “Questão de segundos e já esqueço o que devia fazer”.

Alycia Debnam-Carey: Lembro que a primeira vez que vi o Bear Grylls, pensei: “Meu Deus”. Eu duraria dois segundos.

Chris Hardwick: Tem um canal ainda melhor de se ver no YouTube: “Primitive Technology”. Já viram o cara do “Primitive Technology”? Ele constrói as próprias coisas com qualquer coisa. Ele está praticamente nu. Ele é um jovem destemido milenar. Ele faz coisas na lama. Faz fogão de barro, constrói as ferramentas, faz sua própria cabana e sua comida. É incrível. É inacreditável de se ver.

Alycia Debnam-Carey: Filmamos em noites congelantes, e eu mal suportava isso. Cheguei numa rápida conclusão: eu não duraria no frio.

Chris Hardwick: Você mal sobreviveu à filmagem do Apocalipse falso.

Alycia Debnam-Carey: Vou ser honesta. Por que mentir? Eu seria um peso morto.

Chris Hardwick: Eu diria: “Cansei. Comam meu delicioso rosto ensanguentado”.

• Durante o quadro Inside the Dead ficamos conhecendo algumas curiosidades sobre o episódio:

– Alguns telespectadores podem reconhecer o homem que Dante joga da represa. O ator Daniel Moncada, fez um dos primos em “Breaking Bad” e “Better Call Saul”.
– A represa do Dante é real, nomeada em homenagem ao 43º presidente do México, Abelardo L. Rodriguez. A represa está localizada acima do rio Tijuana, que é intermitente e corre por 190km de distância.
– Os javalis que os fazendeiros caçaram e comeram são animais de verdade, chamados Pecari. Pecaris são conhecidos por seus cheiros pungentes, daí são apelidados de porcos-gambás.

• ENTREVISTA COM A PRODUÇÃO E O ELENCO:

“Está é a Represa Rodriguez. Estamos ao lado de Tijuana. E este é o local de um dos vilões desta temporada, o Dante. Todos que o traem são atirados desta represa atrás de mim, e há uma pilha de corpos lá embaixo.”Ryan Scott (roteirista)

“A represa, no geral, era perigosa, com a equipe movendo andaimes para as câmeras e para subirem.”James Armstrong (coordenador de dublês)

“Fomos pra lá um dia antes, para garantir a segurança, pois você não sabe se vai ter vertigem, como o corpo vai reagir…”Colman Domingo (Victor Strand)

“Fizemos a cena em duas áreas, uma onde dava pra empurrá-lo de uns 3m em cima de almofadas; e a outra, há uns 60m da beirada, onde ele só fingiria e pararia, mas ainda era muito assustador e perigoso para o cara fazendo o ensanguentado, o dublê.”James Armstrong (coordenador de dublês)

“Simulamos a queda com um manequim. Pegamos um manequim articulado, enchemos de chumbo nos braços, pernas, peito, o deixamos com uns 55kg. Eles o posicionaram e o jogaram. O peso simulou a realidade de um corpo.”Scott Roark (técnico em efeitos especiais)

“O manequim caiu 45m antes de começar a bater nas coisas, e lembrou a todos o quanto era perigoso estar naquela altura.”James Armstrong (coordenador de dublês)

• Pergunta feita por um fã da plateia (Dara): “Alycia, o que a Alicia, com “I”, pensou quando a Madison se ofereceu para ir à missão achar McCarthy?”

Alycia Debnam-Carey: Manobra clássica da Madison. Lá vai ela de novo. Acho que… É uma hora em que… “Estamos ferrados, comprometidos, e estamos aqui. É isso aí.” Ela está junto com os habitantes. “Lá vamos nós.” E também, Nick e Alicia ficam: “O que ela está fazendo?”.

Chris Sullivan: Eles estão cientes da manobra dela? Saberiam dizer o que ela está tentando fazer?

Alycia Debnam-Carey: Eu acho que… não completamente, mas sabemos que ela admitiu. “Mesmo que tivermos que tomar este rancho, é o que faremos”.

Chris Hardwick: Mas eu acho que parte disso, também, foi com aquele idiota irritante na barraca… “você precisa merecer”, sabe? Então, para ela é: “Certo, farei o que for preciso”. Ela está se infiltrando rapidamente, e com tudo.

– A fã que fez a pergunta ganhou um Geoff engaiolado.

Chris Sullivan: Será um item pessoal interessante de se viajar.

Chris Hardwick: Chris, você acha que o Jake tem algum controle sobre o Troy?

Chris Sullivan: Não. Ninguém controla o Troy. Só o Troy controla o Troy.

Chris Hardwick: E, talvez, a Madison um pouco.

Chris Sullivan: Acho que a Madison vai descobrir.

Chris Hardwick: Faz sentido ficar atraído pela moça que enfiou uma colher no seu olho.

• Pergunta feita por um fã da internet (@ADarkCreature): “Alycia, o que acha que a Madison sente por Alicia ter matado uma pessoa?”

Alycia Debnam-Carey: Acho que não vimos muito o que a Madison acha disso.

Chris Hardwick: Você acha que eles confiam nela?

Alycia Debnam-Carey: Se os filhos confiam na Madison? Ela já fez coisas estranhas. O lance com Alicia é que ela ficou isolada da dinâmica familiar, mas ela, também, sempre lidou com as coisas sozinhas, e Nick sempre sendo o problemático, ela vai até ele primeiro. Há uma admissão de… “Você não tinha que ter feito isso. Se passarmos por isso de novo, será eu”. Falando como a Madison. Acho que é um lance que ela ainda precisa resolver sozinha. O legal deste episódio é que ela finalmente fala sobre isso com outras pessoas. E ela descarrega o estresse, a culpa e a escuridão com pessoas que nem estão envolvidas com ela.

“Acho que Thomas Abigail e Victor Strand sacanearam esses caras, fecharam acordos que os beneficiavam no velho mundo. E agora o jogo virou. Strand não acreditaria nele se fossem sócios, mas ele não percebeu que Dante estava com ódio e com muita raiva de Victor Strand. E agora ele estava pronto para virar o jogo. Dante literalmente tinha Victor a sua mercê. Foi uma das coisas mais assustadoras para Victor Strand, alguém tão pragmático, com seus próprios meios, que sabe o que vai fazer pra estar no controle. O que fazer com alguém que sempre esteve no controle? É só trancá-lo.” – Colman Domingo (Victor Strand)

Chris Hardwick: Esse foi Colman Domingo falando sobre Strand e Dante, que é tipo um Negan latino. Perceberam isso? Ele está nesse complexo, controla muita coisa, bem vestido, ele tem uma prisão onde mantém as pessoas, para dominá-las. Quero muito ver como isso vai continuar. Você ficou surpreso ao ver Strand novamente em apuros?

Chris Sullivan: Strand só se mete em apuros. É quase o negócio dele. É o modo que ele usa pra manipular as pessoas. Seja como for, ele se mete em encrenca com elas. De um jeito ou de outro, ou ele as ajuda a sair dessa, ou ele mesmo sai dessa. Adoro esse personagem e amo Colman Domingo. Ele é um dos atores mais fascinantes trabalhando hoje.

Chris Hardwick: Ele é ótimo. E é interessante ver que em um mundo pré-apocalipse havia um sistema onde ele conseguia se esgueirar pra dentro e pra fora. E agora, ainda mais com Dante, ele está sendo responsabilizado. Tipo: “Agora você vai pagar por tudo”. E, com certeza, acho que Dante sabe que Strand é valioso, e ele o fará trabalhar. Está muito claro que Dante está jogando. Acha que Daniel estava lá de verdade, ou que foi uma alucinação?

Chris Sullivan: Eles não aprontaram nada, ele não passou por algo tão terrível, fora ser quase atirado da represa, a ponto de entrar em um estado de alucinação. Parece que a água estava mesmo lá. Então, não sei. Tem alguém ali.

Chris Hardwick: Talvez tendo que… Sim, tem alguém ali mesmo. Acho que vamos descobrir muito em breve a resposta. O que achou quando descobriu que Rubén voltaria pra série?

Alycia Debnam-Carey: Ficamos muito animados em tê-lo de volta. Pois ficamos sem ele durante muito tempo. Ele tem um ótimo personagem e é muito divertido no set. Também é um exímio contador de histórias. Ele é fantástico.

Chris Hardwick: Rubén é um homem adorável.

Alycia Debnam-Carey: Ele realmente é. A pior parte foi que não podíamos falar nada. Os publicitários da série viviam dizendo: “Shhh. Não!”.

Chris Hardwick: Pois não o vimos morrer. Ficou no ar, mas, de fato…

Chris Sullivan: Você tem que ver a pessoa morta.

Chris Hardwick: Nesta série temos que ver a pessoa morta. Você não sabe o que vai acontecer. Às vezes as pessoas rolam para debaixo de lixeiras. Às vezes isso acontece.

“Quando li o roteiro pela primeira vez, fiquei feliz por voltar ao trabalho, depois, que eu ia dialogar com Strand, pois tivemos uma conversa dado momento, acho que na primeira parte da 2ª temporada, ele disse: “Pare de andar ao meu lado. Você parece anjo da morte”. E eu disse: “Também posso ser um anjo, seu anjo da guarda”. Então ele foi esperto em usar isso como uma ligação com Strand.” – Rubén Blades (Daniel Salazar)

MENSAGEM DE MERCEDES MASON (OFÉLIA):

Prévia do próximo episódio:

Chris Hardwick: Agora, o que você acha?

Chris Sullivan: Tudo bem, ele voltou. Demais!

Chris Hardwick: Ele voltou. Parece que voltou. Sabia que teríamos esse vídeo, eu não quis falar antes, pra não estragar tudo. Tipo: “Você vão descobrir no vídeo, daqui a pouco”. As pessoas querem suspense.

• Pergunta feita por um fã da internet (@WorkBiyatch): “Alycia, quem faz as piores piadas no set?”

Alycia Debnam-Carey: Provavelmente eu. Não conto boas piadas.

Chris Sullivan: Foi uma resposta segura.

• Pergunta feita por um fã da internet (@SherlockU): “Chris, se pudesse participar de Fear the Walking Dead, qual seria o nome do seu personagem, sua melhor habilidade e como ele morreria?”

Chris Sullivan: Puxa! Azrael Grimm. Minha habilidade seria artes marciais. E eu não morreria!

NO PRÓXIMO TALKING DEAD:

Rubén Blades (Daniel Salazar), Drew Scott (Property Brothers) e um convidado surpresa

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